Com o objetivo de aprofundar conhecimentos e práticas sobre a arte de narrar, o Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM promove, ao longo de 2025, a formação “A Arte de Ouvir e Contar Histórias”, ação integrante do Plano Anual Agenda Cultural 2025 – PRONAC, realizado pelo Ministério da Cultura e o Instituto IORM.
A formação, iniciada em fevereiro e com duração até outubro, ocorre por meio de encontros presenciais no formato de oficinas presenciais. A condução é da atriz, contadora de histórias e arte-educadora Poliana Savegnago, que compartilha sua experiência por meio de vivências teóricas e práticas voltadas às educadoras que atuam nas Bibliotecas dos polos de Guaíra, Miguelópolis e Ipuã.
As oficinas aconteceram nos 07 e 08 de julho, respectivamente em Guaíra e Miguelópolis. Em Guaíra, os trabalhos foram centrados no desenvolvimento de propostas de contação com maior duração, pesquisa de repertório literário e criação de materiais encadernados com as devolutivas sensíveis das crianças, reforçando o cuidado estético e simbólico da experiência narrativa. Também houve vivência prática com as crianças, fortalecendo o elo entre narrativa e escuta ativa.
Já em Miguelópolis, a oficina foi marcada pelo acompanhamento da prática da educadora local e pela escuta do repertório espontâneo das crianças, valorizando seus saberes prévios e promovendo atividades relacionadas às histórias. A diversidade de estilos narrativos também foi abordada por meio de apresentações feitas pela assessora, seguidas de momentos de reflexão e troca de experiências.
Mais do que aprimorar aspectos técnicos da contação de histórias, a formação tem promovido espaços de escuta, criação e partilha, onde a narrativa oral se revela como ferramenta potente de educação, afeto e expressão. As participantes têm explorado estruturas narrativas, obras da literatura infantil, elementos do imaginário popular, além de estratégias de mediação de leitura e fortalecimento do vínculo entre leitor e livro.
A formação reafirma o compromisso do IORM em fortalecer o papel das bibliotecas como espaços de acolhimento e encantamento, despertando nas crianças o prazer pela leitura e pela escuta sensível de boas histórias.