
A turnê histórica circulou durante o mês de fevereiro pelos palcos de Ipuã, Miguelópolis, Guaíra e Orlândia e foi marcada pela resiliência do projeto educativo em se fazer presente em um momento de tanta restrição na vida de seus alunos, reduzindo distâncias por meio de aulas online. A Pandemia foi a espinha dorsal da criação do espetáculo. Alunos puderam traduzir em cores seus sentimentos, angústias e questionamentos sobre o período de distanciamento social e privação de vínculos.
Durante a turnê, os bailarinos dançaram com as máscaras nos rostos, e que será lembrada como um registro do impacto da Covid em nosso dia a dia.
Palco, iluminação, som e telas de led gigantescas compuseram o cenário no qual os alunos da Usina da Dança apresentaram uma visão muito particular de como as cores podem resgatar a saúde emocional e física, assim como traduzir sentimentos e emoções em um mundo que foi profundamente modificado pela Pandemia.
A Usina da Dança inovou trazendo junto com os bailarinos ao vivo no palco, alunos do projeto em apresentações remotas de videodanças. Reduzindo o contingente de bailarinos de forma simultânea no palco. Todas as medidas de proteção foram adotadas pelo IORM para garantir a segurança dos espectadores contra a Covid-19.
Inclusão
Você já se colocou no lugar de alguém que não pode enxergar? O IORM foi pioneiro mais uma vez, permitindo que fizessem parte da plateia e compreendessem o espetáculo pessoas com todos os tipos de deficiência. Pela primeira vez nos palcos regionais, o recurso da audiodescrição permitiu que as pessoas cegas acompanhassem o movimento dos bailarinos da Usina da Dança.
O espetáculo reuniu dança, inclusão, figurinos e luzes e também foi traduzido para a língua de libras. Os acessos às plateias foram preparados para receber pessoas com deficiência.
O espetáculo estreou na noite de 1º de fevereiro, no Country Club de Ipuã. Foram duas apresentações em dias seguidos na cidade.
A Casa de Cultura Professora Rail Miguel Sawan recebeu o espetáculo nos dias 4, 5 e 6 de fevereiro. Foram quatro apresentações na cidade, incluindo matinê. Mesmo sob a luz do dia, o telão de alta definição impressionou pela qualidade das imagens e impacto da iluminação.

do espetáculo, dividindo o palco, ao fim do espetáculo com 
Braghiroli. Visivelmente emocionados, os representantes do IORM cumprimentaram os bailarinos e enalteceram a dedicação de cada aluno e das famílias. Maria Inês ofereceu aos bailarinos as flores que recebeu no encerramento da apresentação.
A turnê Cores que Curam realizou quatro apresentações na Associação Atlética de Orlândia, nos dias 16 e 17 de fevereiro. “A cidade de Orlândia é um marco fundamental para a construção do espetáculo. Todo o processo criativo foi iniciado a partir de vivências na Casa Sensorial de Orlândia, um espaço destinado à descoberta, à criação, e à convivência”, relata a coordenadora artística do IORM, Valeria Pazeto.

A fundadora do IORM e criadora dos projetos sociais, Josimara Ribeiro de Mendonça foi homenageada pela sua história de pioneirismo e apoio à Usina da Dança. Ela subiu ao palco acompanhada pelos colaboradores, educadores, membros do Conselho do IORM, coordenadores e gerente do Instituto.
Youtube
As informações sobre o espetáculo era um dos temas mais recorrentes nas mídias sociais nos dias subsequentes às apresentações, com o compartilhamento de fotos das coreografias.
Os espetáculos foram exibidos ao vivo pela plataforma Youtube. O canal oficial do IORM já soma cerca de 8 mil acessos aos vídeos do espetáculo, que estão disponíveis em www.youtube.com/c/IORMInstitutoOswaldoRibeirodeMendonca
O talento dos bailarinos e a tecnologia encurtaram distâncias. Espectadores online assistiram o espetáculo do Japão e de Salvador. A plataforma registra o comentário dos espectadores virtuais que adicionam doses de motivação ao trabalho da equipe do IORM, “Parabéns tudo lindo, orgulho de minha filha participar… Que lindeza…. Belíssimo Espetáculo…Maravilhoso. Show… Vcs sempre arrasam…”.
O espetáculo Cores que Curam é parte do processo de criação do produto cultural Espetáculo de Artes Cênicas que integra o Projeto Agenda Cultural 2021 – PRONAC 205171, realizado pelo Ministério do Turismo, Secretaria Especial de Cultura e Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça.






