Kheiron Educacional confirma cursos da faculdade presencial de Guaíra para 2022

 

José Eduardo de Miranda diz que serão oferecidos, primeiramente, Pedagogia, Ciências Contábeis e Administração

Cidade
Guaíra, 6 de junho de 2021 - 15h31

A Kheiron Educacional confirmou à prefeitura, na última semana, que os primeiros cursos da primeira faculdade presencial de Guaíra serão oferecidos no início de 2022. A empresa recebeu a doação do prédio da antiga incubadora de empresas, reformado, em 2020 e, desde então, iniciou os procedimentos para a aprovação dos cursos pelo Ministério da Educação.

Agora, o docente e mantenedor da Kheiron, José Eduardo de Miranda, diz que serão oferecidos, primeiramente, Pedagogia, Ciências Contábeis e Administração. Outros, como Direito, terão solicitação de abertura encaminhada no segundo semestre deste ano.

Longa história

A população guairense aguarda pela faculdade presencial há quase uma década. A proposta para a vinda da instituição de ensino superior surgiu em 2012, ainda na gestão do ex-prefeito José Carlos Augusto, quando o prédio da antiga incubadora foi doado à empresa Kheiron Educacional. O projeto de doação, que teve a participação fundamental do então vereador Dr. Cecílio José Prates, foi aprovado pela Câmara Municipal. A administração ficou responsável pela realização de obras de adequação para aprovação dos cursos pelo Ministério da Educação.

Na época, uma empresa foi contratada por meio de licitação para realizar as obras, que não foram concluídas totalmente até o final de dezembro de 2012. O ex-prefeito Sérgio de Mello, que na campanha de 2012 manifestou ser contra o projeto, venceu aquele pleito eleitoral e não deu prosseguimento na conclusão das adequações.

O prédio acabou sendo deteriorado e vandalizado, tornando-se inviável a instalação da faculdade. Denúncias elaboradas por vereadores foram encaminhadas ao Ministério Público mostrando dano ao patrimônio público. A Kheiron Educacional também entrou com ação contra o poder público. O ex-prefeito Sérgio de Mello chegou a firmar um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), com o Ministério Público se comprometendo a fazer a manutenção do local viabilizando, assim, sua entrega ao responsável; o que não ocorreu.

Quando assumiu, em 2017, a gestão de José Eduardo elaborou uma ação contra a empresa responsável (contratada na gestão de José Carlos Augusto) pela obra. Em 2018, a Justiça acatou os argumentos da administração e condenou a empresa a ressarcir os cofres públicos por não terminar o projeto da reforma e adequação do imóvel.

A prefeitura, então, executou as reformas necessárias, com recursos do tesouro municipal e, em 2020, fez a entrega do espaço em boas condições de uso. Desde então, a Kheiron ficou responsável para iniciar as atividades.


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