Uma das principais ameaças ao orçamento doméstico nos últimos dias, a alta de 12,34% do feijão contribuiu com 0,06 ponto porcentual dos 0,40% registrados pelo IPC
A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) revisou no dia 17 de junho, a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no fechamento de junho por causa de aumentos maiores do que o previsto em leite, feijão e batata. Agora, a instituição estima que o indicador, que mede a inflação na cidade de São Paulo, encerre o mês em 0,52%. Na semana passada, a estimativa era de alta de 0,48%.
Na segunda quadrissemana de junho, o IPC manteve a mesma taxa de variação de 0,40% em relação a igual intervalo anterior. “A previsão está relacionada com o excesso de chuvas em regiões produtoras e o excesso do frio”, argumentou Moacir Mokem Yabiku, gerente técnico de Pesquisas do IPC da Fipe. “Não esperávamos altas tão fortes em leite, feijão e batata. São todos alimentos básicos das famílias.”
Uma das principais ameaças ao orçamento doméstico nos últimos dias, a alta de 12,34% do feijão contribuiu com 0,06 ponto porcentual dos 0,40% registrados pelo IPC na segunda quadrissemana de junho. Yabiku destaca que, na comparação com a segunda semana de maio, o grão apresenta alta de 32,78%.
A contribuição do leite longa vida no IPC foi de 0,07 ponto porcentual. Na quadrissemana, o item subiu 7,13%. Já a alta de 15,53% da batata teve peso de 0,04 ponto porcentual no IPC da semana. (Estadão)