Tem gente que ainda não entendeu: atacar o outro não te constrói. Pelo contrário, revela o que você realmente é. E muitas vezes, é pouco. Pouco conteúdo, pouca proposta, pouco preparo.

Durante muito tempo, o atalho mais fácil foi o da desconstrução alheia. Apontar erros, inventar narrativas, plantar desconfiança. Derrubar para parecer alto. Um truque velho, gasto, sem mais nenhuma força. Hoje, quem aposta nisso não está só ultrapassado, está fora do jogo.

A sociedade evoluiu. A percepção amadureceu. E o que antes passava batido, agora causa vergonha. As pessoas cansaram do espetáculo vazio, do “eu contra eles”, da política do grito e da vaidade inflada. Querem solução. Querem verdade. Querem ação.

Chegamos a um tempo em que a grandeza se mede pela capacidade de construir com o outro, não contra ele. Por isso, a urgência é clara: mais pontes, menos muros.

Ponte é escuta, diálogo, empatia, cooperação.

Muro é vaidade, isolamento, disputa sem propósito.

Ponte leva adiante. Muro impede até o próprio avanço.

Quem ainda aposta no conflito como trampolim revela insegurança. Porque quem tem projeto, entrega. Quem tem valor, mostra. Quem tem verdade, convence pelo exemplo — não pela crítica barata. O tempo da plateia passiva acabou. Hoje, quem não tem conteúdo, vira ruído. Quem só aponta defeito, vira meme de si mesmo.

É hora de parar de tentar aparecer diminuindo os outros. Isso não é força. Isso é fraqueza mal disfarçada. O mundo pede maturidade. O país precisa de soluções. E nós, como sociedade, temos urgência de gente que una, não que divida. Que construa, não que destrua. Que seja ponte, firme, segura e aberta ao caminho.

Porque no fim das contas, quem escolhe levantar muros vive cercado pela própria solidão. Já quem decide construir pontes… esse, sim, segue adiante. E leva muita gente junto.