O vereador sugeriu que fosse “congelado” o valor dos salários, mas alegou que isso não quer dizer que ele é contra a redução
Na última sessão ordinária da Câmara, realizada no dia 16 de fevereiro, o vereador Marco Antônio Pugliesi explicou o requerimento de número 11, que enviou à prefeitura de Guaíra, solicitando a elaboração de um projeto de lei que fixe o subsídio dos agentes políticos municipais como estão no momento.
O documento causou pequena polêmica entre alguns munícipes, que pedem para que o salário do prefeito, atualmente no valor de R$ 25 mil seja reduzido, assim como o do vice-prefeito, de R$ 7,2 mil; dos secretariados, de R$ 7 mil; do presidente da Câmara, de R$5,8 mil; e dos vereadores, de R$ 4,8 mil.
Marco Pugliesi explicou que pediu para que o valor fosse mantido, para que não haja aumento de acordo com a inflação. “Este requerimento teve por finalidade abrir discussão nessa Casa de Leis. Eu sugeri que fosse congelado o salário dos agentes políticos. Isso não quer dizer que sou contra a redução. Sou a favor. Se o presidente da Câmara ouvir uma manifestação popular e achar que se deve baixar, eu estou junto. Isso não cabe aos vereadores em qual vai ser a proposta para o nosso futuro prefeito de Guaíra”, declarou durante pronunciamento na Tribuna Lacativa.
No documento, o parlamentar justifica que o projeto de lei “trará uma economia anual aos cofres do município”. Pugliesi declara: “Observem que não existe redução em relação aos valores fixados em 2012, apenas uma contenção de despesas, sem a aplicação dos índices inflacionários do período, já que os valores fixados naquela época já se encontravam dentro do razoável para alguns casos, e muito desproporcionais par outros, como foi caso dos subsídio do Prefeito Municipal. Desse modo a não aplicação dos índices inflacionários de 2014, 2015 e 2016, não implicará em nenhuma injustiça, já que mesmo com a inflação tais valores já estão mais do que adequados para a realidade atual de nossa cidade.”
O vereador encerrou seu pronunciamento alertando que a decisão sobre os salários dos agentes políticos deve ser tomada ainda neste primeiro semestre para que os candidatos entrem “de forma neutra no embate eleitoral, sem se preocupar com o valor que vão receber”, concluiu Marco.