Mutuários podem transferir contratos e renegociar atrasos, protegendo o seu patrimônio
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) realizará neste sábado (02), em Guaíra, o Mutirão de Regularização, com plantão das 09h30 às 14h, na Avenida 9 nº 901 (esquina com a rua 20).
Nele, os mutuários poderão regularizar os contratos e renegociar prestações em atraso em condições especiais. “Cada caso será analisado individualmente e a melhor solução será encontrada para proteger a casa da família, que é uma grande conquista”, diz o presidente da Companhia, Marcos Penido.
A regularização é importante porque em muitos casos o morador da unidade habitacional não é mais a pessoa que assinou o contrato com a CDHU, o que pode gerar vários problemas. Se o novo morador vier a falecer, a sua família não vai receber a transmissão do imóvel, e nem a quitação do financiamento prevista no seguro. Da mesma forma, o morador que não é o titular do contrato não se beneficia dos seguros de invalidez permanente, morte e danos físicos ao imóvel.
“Só há uma forma de proteger o patrimônio da família: regularizar a situação junto à CDHU. A Companhia oferece todas as possibilidades para que isso seja feito”, diz o diretor de Atendimento Habitacional, Ernesto Massellani Neto. Para realizar a transferência do imóvel é necessário levar o original e uma cópia de RG e CPF, além de comprovante de renda de todos os membros da família e o contrato de compra e venda (com a procuração pública).
O Mutirão também oferece ao mutuário que está com três ou mais prestações em atraso a possibilidade de regularizar a situação. Os débitos são analisados individualmente de acordo com a situação financeira do titular do contrato. Ele tem oportunidade de fazer o parcelamento em condições especiais de pagamento ou quitar a dívida à vista, evitando possível ação judicial de reintegração de posse.
“Além de proteger o patrimônio da família, a redução da inadimplência permite à CDHU construir ainda mais moradias para as pessoas que ainda estão nas filas para serem atendidas”, diz o secretário de Estado da habitação, Rodrigo Garcia. A inadimplência na CDHU caiu de 29,24%, em 2011, para 14,04%, em 2015. Os principais motivos para os atrasos nas prestações são perda de renda, separação dos cônjuges e problemas com saúde.