Após a menopausa observa-se significativa na incidência de hipertensão arterial, por
mecanismos ainda não muito claros. Antes da menopausa, os valores de pressão arterial são,
em geral, menores em mulheres quando comparados aos homens da mesma idade.
Por enquanto, sabe-se que uma variedade de fatores parece contribuir para a elevação de
pressão arterial na menopausa, entre eles, destacam-se a deficiência de estrogênio, o aumento
do estresse oxidativo, a disfunção endotelial, a elevação da atividade do sistema reninaangiotensina, a elevação nos níveis plasmáticos de testosterona, as alterações no perfil lipídico
e o ganho de peso.
A queda brusca dos níveis de estrogênio pode estar relacionada direta e indiretamente às
alterações pressóricas, por mecanismos distintos, como por exemplo, sua ação sobre a liberação
de fatores de relaxamento vascular e propriedades antioxidantes.
A gênese da hipertensão arterial em mulheres após a menopausa é complexa e vem sendo
estudada em modelos experimentais em animais de laboratório também, mas os resultados não
corroboraram entre si.
Assim, mudanças no estilo de vida, como educação alimentar e a prática de atividade física
regular, associadas à terapêutica efetiva no controle da hipertensão arterial, da hiperglicemia e
da dislipidemia, parecem trazer melhores resultados na qualidade de vida de mulheres após a
menopausa.
AUTOR 1 Victória Beatriz Batista Gonçalves
AUTOR 2 Gabrielly Valeriano de Lima
Curso de Farmácia
Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos – UNIFEB