É preciso jogar o celular

Opinião
Guaíra, 13 de julho de 2020 - 23h35

É incrível como as canções nos surpreendem e temos muito a aprender com elas. Embora minha formação não tenha a ver com música (em odontologia e em administração de empresas), ela faz parte da minha vida. Componho há 35 anos. Nos últimos cinco, produzi e apresentei programas de rádio. Desde a minha primeira palestra profissional, há 16 anos, por influência do meu amigo Prof. Pedro Piloni, utilizo reflexões de música em minhas conferências.
Na odontologia, implantei um sistema no qual o paciente podia escolher o estilo musical que gostaria de ouvir durante seu atendimento. O TCC da minha primeira especialização foi sobre músicas e filmes em treinamentos. Minha dissertação de mestrado é repleta de citações musicais.
O que ocorre é que os poetas visitam um mundo paralelo. Captam coisas, ideias, percepções, aparentemente invisíveis. Assim, a música faz parte da minha profissão e da minha vida, de um modo geral.
O que acho legal é que, volta e meia, aparecem para mim canções, não importando o gênero, que me fazem também refletir e poder compartilhar um pouco de suas mensagens (e o faço sem compromisso com a intencionalidade da mensagem do poeta).
No começo dessa semana estava vendo os stories do Instagram, quando me deparei com uma reflexão do perfil Roomântico Anônimo (com dois “ós”, mesmo) sobre a música Dia de Sorte, da dupla Humberto e Ronaldo. Ela conta a história de uma pessoa que parou no farol vermelho (fato negativo), mas que, por sua atitude, tirou proveito da situação. Parado, olhou para o lado e viu a garota dos seus sonhos. Ela respondeu positivamente. Ele, então, pensou rápido e jogou o celular no carro dela para não perdê-la de vista. Ligou para o seu próprio número e se encontraram.
O fato é que nós fazemos a nossa sorte (que se torna a boa sorte!). No caso da música, é uma situação de risco? Sim! Mas o importante é sabermos trabalhar com ele. Por isso, em administração, usamos a análise SWOT, um mapeamento do que interfere em nosso negócio, dividindo em fatores que gerenciamos (forças e fraquezas) e que não gerenciamos (oportunidades e ameaças).
Anulamos, ou minimizamos, as ameaças por meio de nossas forças (criatividade, capacidade de decisão, dentre outros). O semáforo vermelho é uma ameaça (fator
negativo). A garota dos sonhos parada no carro ao lado é a oportunidade. Aí, a criatividade e a decisão entram em ação. É só jogar o celular!
Dentre tantas outras coisas, eu joguei meu celular na música. É uma grande ferramenta para mim. E você, onde vai jogar o seu?
Pense nisso, se quiser, é claro!

Prof. Me. Coltri Junior é mestre em educação, adm. de empresas, especialista em Gestão de Pessoas e EaD, consultor organizacional e educacional, professor e diretor da Nova Hévila Treinamentos. www.coltri.com.br; Insta: @coltrijunior


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Professor Coltri Junior é palestrante, consultor organizacional e educacional, professor e diretor da Nova Hévila Treinamentos

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