Mais diálogo, menos conflito

Opinião
Guaíra, 30 de junho de 2016 - 08h08

Muitas vezes encontramos no ambiente pessoal e profissional pessoas que querem impor a sua opinião e ter razão a qualquer custo. Normalmente, elas não aceitam o ponto de vista do outro e sustentam a sua ideia até o fim. Por um lado, é importante ter segurança sobre o que se diz, mas será que o fato de querer ter sempre razão tem algum limite? Quem impõe o que pensa tende a criar conflitos e não gera cooperação e integração com as pessoas. O indivíduo utiliza o julgamento e a crítica na sua comunicação ao invés da compreensão e diálogo e acaba reagindo agressivamente na defesa da própria opinião. Entrar em uma discussão com atitudes mentais como “eu ganho, você perde”, “eu tenho razão, você está errado” e “eu falo, você fica calado”, claramente não ajuda a desenvolver relações positivas. A base da discussão saudável é conseguir se comunicar e criar relações gratificantes e  positivas com as pessoas. Para isso, a tolerância, a abertura ao diálogo e a aceitação do outro são fundamentais. É importante entender, ainda, que existe um ponto de equilíbrio para defender opiniões e fazer com que elas sejam respeitadas. O limite para justificar as próprias ideias é quando a conversação produtiva acaba e inicia-se uma batalha para impor a própria imagem e a ideia defendida, desrespeitando o interlocutor e tornando a interação autoritária e destrutiva. Nesse sentido, podemos evidenciar alguns pontos de reflexão para atingir qualidade no diálogo, ser assertivo e conseguir um verdadeiro debate. 1 – Atenção à comunicação verbal e não verbal.  Cuidado com as palavras utilizadas e também com o tom de voz, volume, as expressões do rosto e os gestos, pois a linguagem corporal tem um papel decisivo no resultado do diálogo; 2 – Não interrompa o interlocutor. Quando ele está no meio de um pensamento ou mensagem, ouça com atenção e demonstre interesse pelo que está sendo dito. Esses pontos ajudam a manter o diálogo vivo; 3 – Ouça as opiniões do outro, crie empatia e abertura ao diálogo. Procure entender quais os objetivos e desejos do interlocutor parar diminuir possíveis divergências e fatores de conflito interpessoal; 4 – Tenha clareza. Seja direto e honesto na exposição dos próprios pontos de vista, permitindo que o interlocutor compreenda as suas opiniões; 5 – Seja gentil na comunicação. Lembrando que ser assertivo não significa ser agressivo. Pelo contrário, a assertividade demonstra, de forma respeitosa, clara e eficaz, que o indivíduo sabe o quer. Atitudes gentis criam um clima positivo e sereno e expressam força e segurança. É possível criar um diálogo efetivo sem perder o limite da razão. Reconheça que o outro é tão importante quanto você e crie conversas produtivas e agradáveis, sempre valorizando as particularidades de cada ponto de vista. Dessa forma, aumentam-se as chances de manter relações saudáveis e duradouras em todos os contextos da vida!


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Eduardo Shinyashiki

Eduardo Shinyashiki é palestrante, consultor organizacional, especialista em desenvolvimento das Competências de Liderança e Preparação de Equipes. Presidente da Sociedade Cre Ser Treinamentos, Eduardo também é escritor e autor de importantes livros como Transforme seus Sonhos em Vida, da Editora Gente, sua publicação mais recente. www.edushin.com.br.

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