Uma jornada de vingança, superação e irmandade

Opinião
Guaíra, 7 de junho de 2024 - 10h47

“Ilhas Flutuantes” é a história de um delegado que precisa investigar um homicídio ligado ao próprio passado e ao do irmão gêmeo, o principal suspeito do caso

Duas mortes interligadas através do tempo, um assassino misterioso e um chefe de polícia determinado a resolver o caso mesmo que custe a própria vida. Este é o pano de fundo do suspense policial Ilhas Flutuantes, escrito pelo autor nacional J.L Amaral. É por meio de um incêndio criminoso, em que Santiago – o prefeito da cidade – é encontrado carbonizado e com os tornozelos quebrados, que o delegado Vitor, protagonista do enredo, se envolve em um novo enigma ligado ao próprio passado.

Nesta obra, dividida entre acontecimentos dos anos de 1970 até 2011, Vitor é levado até uma ilha flutuante para desvendar o mistério por trás das chamas. Porém, ele revive memórias dolorosas ao se deparar com um incidente idêntico ao que presenciou há 33 anos: quando Naja, um jovem criminoso filho de uma família influente, foi morto da mesma forma e no mesmo local. Seria uma vingança tardia ou queima de arquivos? Haverá novas vítimas?

Em uma trama repleta de traumas, suspense, instabilidade emocional e superação, quanto mais o policial se aprofunda na investigação, mais ele desconfia que o seu gêmeo, Benício, é o homicida. Afinal, em 1978, para defender Vitor, o irmão enfrentou Naja e mais quatro bandidos, incluindo Santiago antes mesmo de assumir a prefeitura, que foram responsáveis por quebrar suas pernas e quase matá-lo.

Vitor não tinha mais dúvida. As condições apresentadas naquele homicídio, o local escolhido pelo assassino, na ilha, o incêndio provocado e a posição proposital, encenada, das pernas do cadáver, com as fraturas expostas, deixavam claro o recado: alguém começava a resgatar as dívidas antigas de um passado distante, um passado que deveria ter sido enterrado, sufocado. Agora, contudo, era preciso descobrir quem o tinha executado. Porque não pararia nele. O assassino iria até o fim.

(Ilhas Flutuantes, p.15)

Com uma escrita poética e personagens fidedignos, para além da narrativa criminal, J.L Amaral alerta os leitores sobre os perigos de nutrir os sentimentos de vingança. Ilhas Flutuantes é um convite para refletir a complexidade das relações humanas, o poder da irmandade e as consequências permanentes de ações passadas.

Ficha técnica:

Título: Ilhas Flutuantes

Autor: J.L. Amaral

Editora: Qualis

Gênero: suspense policial

ISBN: 978-65-87383-78-1

Páginas: 120

Preço: R$ 45,00

Onde encontrar: Amazon e E-commerce Qualis Editora

Sobre o autor: J.L. Amaral é paulistano, publicitário, estreou no meio literário em 2017 como finalista do 2º Prêmio Kindle de Literatura com o romance Entre Pontos. Em 2018, lançou Borboletas Azuis, sagrando-se finalista do II Prêmio Pólen de Literatura. Já o romance Ô de casa!, em formato digital, foi publicado em 2020, mesmo ano de Aglomerados, uma antologia na qual participou como autor convidado. Este mais novo romance, Ilhas Flutuantes, um suspense policial, foi lançado na Bienal do Livro de São Paulo pela Qualis Editora.


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J.L. Amaral

J.L. Amaral é paulistano, publicitário, estreou no meio literário em 2017 como finalista do 2º Prêmio Kindle de Literatura com o romance Entre Pontos. Em 2018, lançou Borboletas Azuis, sagrando-se finalista do II Prêmio Pólen de Literatura. Já o romance Ô de casa!, em formato digital, foi publicado em 2020, mesmo ano de Aglomerados, uma antologia na qual participou como autor convidado. Este mais novo romance, Ilhas Flutuantes, um suspense policial, foi lançado na Bienal do Livro de São Paulo pela Qualis Editora.

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