Vencidas ou não?
Apesar de muitos municípios alegarem que não utilizaram doses vencidas de vacinas contra a covid-19 em seus cidadãos, o caso continua sendo investigado e todas as pessoas que tomaram a vacina da Astrazeneca devem conferir em seu cartão de vacinação o lote e também a data em que recebeu a mesma. Os lotes com imunizantes vencidos são os seguintes: 4120Z001 (venceu em 29 de março), 4120Z004 (venceu em 13 de março), 4120Z005 (venceu em 14 de abril), CTMAV501 (venceu em 30 de abril), CTMAV505 (venceu em 31 de maio), CTMAV506 (venceu em 31 de maio), CTMAV520 (venceu em 31 de maio) e 4120Z0254 (venceu em 4 de junho). O lote pode ser consultado no certificado entregue no momento da vacinação. O ministério da Saúde afirmou que todos os prejudicados devem ser revacinados no prazo de 28 dias após a aplicação.
“O mesmo que tomar água”
Tomar o imunizante contra a Covid-19 fora do prazo de validade seria o mesmo que tomar “água” ou placebo, segundo o cardiologista Intensivista Iran Gonçalves Jr. “O problema de você tomar vacina vencida é que você está tomando água. Não tem o componente ativo capaz de produzir uma resposta imunológica no seu organismo”, diz o profissional, que descarta a probabilidade de o imunizante vencido causar dano ao organismo.
Terceira dose
Como o Brasil é um país onde tudo pode acontecer, é claro que também veríamos casos em que pessoas tomaram três doses de vacina contra a covid-19. Parece piada, mas não é. Ao menos 29 pessoas estão sendo investigadas em cidades de quatro estados e Distrito Federal por conseguirem burlar o sistema e receber uma terceira dose de outra vacina. Um conteúdo falso compartilhado em redes sociais erroneamente aponta que a Organização Mundial da Saúde teria recomendado a revacinação da população que recebeu o imunizante desenvolvido pela empresa chinesa Sinovac, o que não é verdade. Outros boatos também têm levado parte da população a priorizar vacinas de Pfizer e Janssen.
A CPI da palhaçada
Quem aí já desconfiava de um dos relatores da CPI da Pandemia, Renan Calheiros, levanta a mão! Que ele não era “flor que se cheire” já sabíamos. Mas, para ser um relator de uma comissão tão importante neste momento, ele deveria, ao menos, ter moral, né?! Não é bem assim… Nesta última semana, a Polícia Federal indiciou o senador do MDB-AL por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. As investigações apontam que Renan pediu e recebeu R$ 1 milhão em propina da Odebrecht em 2012. O caso segue, agora, para análise da PGR, que deverá decidir se denuncia o senador ou se arquiva a investigação. Alguém aí acredita que ele que haverá denúncia? Do jeito que anda esse Brasil, difícil…