Pensaram nisso?
Sabemos que produtos como o álcool 70%, máscaras e luvas de proteção, agora, fazem parte da lista de compras em todas as casas. Mas, o aumento no consumo destes materiais também reflete na quantidade e no tipo de resíduos que estamos produzindo para adotar tais medidas de segurança. Será que estão sendo descartados corretamente?
Sem reciclagem
Sem uma usina de reciclagem, a população, que já não tinha o costume de separar lixo reciclável de orgânico, agora não precisa mesmo selecionar o que irá para a coleta e o que será recolhido pela equipe de reciclagem, já que não há na cidade uma usina para tal finalidade. O quanto isso é prejudicial para o município e para o nosso futuro? Será que isso não deveria ser tratado como prioridade? Ainda mais agora, em que estamos produzindo muito mais resíduos como vasilhames de álcool em gel, de produtos de limpeza e máscaras faciais?
É necessário!
Com os resultados dessa pandemia, precisamos discutir questões básicas como o descarte correto de materiais, pois as mesmas máscaras e luvas que minimizam os riscos de contágio da doença agora são também descartadas de maneira errada!
Impacto ambiental
De acordo com Augusto Lima da Silveira, coordenador do Curso Superior Tecnologia em Saneamento Ambiental do Centro Universitário Internacional Uninter e Doutorando em Ecologia e Conservação, plásticos como o propileno e elastômeros como o látex fazem parte da composição desses materiais de proteção. “Quando descartados, geram impactos ambientais típicos dos plásticos, apresentando inclusive o mesmo tempo de decomposição que varia entre 300 a 400 anos. Esse hábito agrava ainda mais a questão da contaminação do meio ambiente, além de apresentar sérios riscos à saúde pública.”