Você concorda?
As aulas presenciais voltaram em Guaíra, mas não estão sendo muito bem aceitas por pais e sociedade. A maioria acredita que ainda estamos em uma fase muito turbulenta da pandemia da Covid-19 para colocar crianças em um mesmo espaço fechado por algumas horas. Além disso, nem todos os professores foram imunizados e, os que foram, tomaram apenas a primeira dose da vacina. Não sabemos porque o governo estadual optou por este retorno, mas que ainda há muita insegurança nessas atitudes do governador Dória, há sim. E essa fase de transição é uma delas!
Transição ou liberação?
A fase de transição anunciada pelo governo estadual há duas semanas já está trazendo transtornos em Guaíra. Liberada a abertura de bares e restaurantes no último final de semana, as pessoas “correram” para estes estabelecimentos e também para espaços públicos como se tivéssemos nos livrado da covid-19. Eram tantas pessoas sem máscaras pelo parque maracá, que a cena assustou quem passava por lá durante a noite. Difícil entender o que se passa na cabeça do brasileiro, que está enfrentando uma dura segunda onda da pandemia, com ainda mais mortes e enfermos, além de um caos na saúde pública, e mesmo assim acredita que está imune – ou pelo menos age como se estivesse!
Ah, se tudo funcionasse direitinho…
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a evolução da campanha de vacinação contra a Covid-19 depende da eficácia do Programa Nacional de Imunização (PNI). Sendo assim, ele defende que tanto a União como estados e municípios ajam de maneira uniforme no processo de distribuição e aplicação das vacinas.“Se nós respeitássemos o PNI conforme pactuado no modelo tripartite, ele iria ser melhor. Ocorre que, na bipartite, às vezes muda a orientação para incluir um grupo prioritário ou outro, e todos têm razão, mas isso termina por alterar a harmonia do nosso programa e atrapalha o processo de vacinação”, pontuou.
Nada de vacina russa
A Anvisa decidiu não recomendar a importação da vacina Sputnik V, em caráter excepcional, pois afirma que as análises identificaram falhas no desenvolvimento da vacina russa, em todas as etapas dos estudos. Os técnicos perceberam ausência de dados de controle de qualidade, segurança e eficácia do imunizante. Além disso, a Anvisa detectou estudos de caracterização inadequados da vacina, inclusive com relação à análise de impurezas e de vírus contaminantes durante o processo de fabricação. Em um cenário internacional, segundo resultados publicados em revistas especializadas, a Sputnik V tem eficácia superior a 91% contra a Covid-19. A eficácia do imunizante em pessoas em estado grave ou moderado do vírus, foi de até 100%. Ao todo, cerca de 60 países fazem uso da vacina russa. Vai entender, né!