Painel do dia 31 de março

Painel
Guaíra, 31 de março de 2021 - 14h23

As autuações continuam

Por mais que a imprensa alerte, que autoridades de saúde peçam e que as fiscalizações autuem, ainda há quem ande pelas ruas sem máscara ou ainda consuma bebida em bares pela cidade. Difícil demais orar e pedir a Deus que dê fim à pandemia, se nem o ser humano colabora para que isso realmente aconteça. 

 

Não é só Guaíra

As fiscalizações e as polícias continuam recebendo denúncias de festas clandestinas com aglomerações de mais de 30, 50 pessoas, não só em Guaíra, mas Barretos e outras cidades da região. Estamos vendo as UTIs lotadas, pessoas morrendo enquanto esperam um leito… A situação só se agrava e a população não colabora. Enquanto isso, nossos comerciantes e empresários, que precisam tanto retornar ao normal para evitar um colapso financeiro, respeitam as normas e enfrentam as dificuldades da pandemia. Até quando?

 

Kits intubação

Os municípios brasileiros estavam sofrendo com a escassez de medicamentos para intubação, mas o governo federal deu um jeito para minimizar o problema. Uma medida aprovada pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) deve dar mais celeridade à definição de preços dos medicamentos para o tratamento da covid-19. A Resolução CTE-CMED nº 4, de 25 de março de 2021, cria um procedimento temporário e excepcional que, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), reduz drasticamente o tempo de distribuição dos medicamentos do chamado kit intubação aos hospitais públicos e privados do país. Para comercializar o medicamento para o tratamento da covid-19, basta que a empresa apresente o Documento Informativo de Preço à CMED. “Durante o período de vigência da resolução, serão estabelecidos preços provisórios para esses medicamentos. O preço será calculado pela média aritmética das apresentações dos medicamentos com o mesmo princípio ativo e mesma concentração disponíveis no mercado, na mesma forma farmacêutica”, informou a Anvisa. A norma terá vigência de 120 dias e se aplica aos processos de definição de preço em curso. A medida pode ser prorrogada, enquanto reconhecida pelo Ministério da Saúde a emergência de saúde pública relacionada ao novo coronavírus (Sars-CoV-2).

 

Covaxin não foi aprovada

A Anvisa negou pedido de Certificação de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos ao laboratório indiano Bharat Biotech, que produz a vacina Covaxin, usada contra a covid-19. A inspeção na fábrica indiana foi realizada pela agência brasileira no começo de março deste ano.Como a certificação é um dos requisitos para o registro de um medicamento ou vacina no Brasil, a decisão poderá ter reflexos no cronograma de vacinação dos brasileiros. Isso porque 8 milhões das 20 milhões de doses que o Ministério da Saúde comprou da Covaxin estavam programadas para chegar ainda este mês ao país. Para conseguir a certificação, a Bharat Biotech, representada no Brasil pela Precisa Medicamentos, terá que fazer novo pedido de análise e cumprir exigências da Anvisa.


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