População reclama do alto preço do combustível no município

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Guaíra, 7 de maio de 2016 - 08h07

A diferença chega a mais de cinquenta centavos em comparação com outras cidades da região

     

 Foto da esquerda mostra o valor do combustível em um posto de Ribeirão Preto abastecido pela rede Shell. Já em Guaíra (foto à direita) a mesma rede registra o preço do etanol cinquenta centavos mais caro

 

A forte queda nos preços do etanol ocorrida nas usinas de São Paulo nas últimas semanas não está chegando ao bolso do consumidor guairense.

Nesta semana, os preços médios do álcool hidratado caíram para R$ 1,99 por litro nos postos de algumas cidades da região, como Ribeirão Preto e em Franca. Já a gasolina recuou para R$ 3,55. Porém, em Guaíra os valores ainda vão a R$ 2,48 e R$3,74 respectivamente.

O menor valor encontrado nas bombas de combustível do município foi de um posto localizado na “Capelinha”, com o etanol a R$ 1,97.

Alguns moradores reclamaram sobre o município não acompanhar as estimativas da região e de todo o estado.

Segundo o diretor do PROCON de Guaíra, Evandro da Silva Barros, caso algum consumidor se sinta lesado em relação aos altos preços, deve procurar o órgão de proteção para registrar a reclamação. “Se os munícipes se sentirem prejudicados, podem nos procurar. Assim, enviaremos os protocolos ao setor de fiscalização para que eles façam uma inspeção nos postos da cidade”, declara.

Evandro orienta que o guairense deve fazer a reclamação acompanhado de uma nota fiscal de abastecimento. “Precisamos que o consumidor apresente a nota da compra em que ele se sentiu lesado”, completa.

 

ETANOL NA FRENTE

Os novos patamares de preços desses combustíveis recolocam o etanol em condições mais competitivas do que a gasolina no mercado paulistano. A nova paridade entre o derivado de cana e o de petróleo agora é de 69%. Algumas pesquisas indicam que, quando a diferença for de até 70%, a utilização do etanol é mais vantajosa do que a da gasolina.

Pressionadas por gastos com o início da safra e devido à oferta maior de produto, as usinas derrubaram os preços do etanol hidratado a 30%. A redução de preços deverá incentivar o consumo do álcool, combustível pouco competitivo nos três primeiros meses do ano devido ao período de entressafra.


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