
Mas não é bem assim. Tanto essa quanto a ponte que deve aproximar o Bairro São Francisco da cidade são empreendimentos complexos que demandam tempo e muita dedicação de um governo para serem concretizados.
Para esclarecer a situação, o Jornal O Guaíra enviou questionamentos para a prefeitura que foram respondidos pelo departamento municipal de Obras e Manutenção de Próprios Públicos. A redação questionou se o local próximo ao Reynaldo Stein estaria mesmo recebendo pedestres, como o que foi dito pelo chefe do Executivo, já que ao constatar pessoalmente percebe-se que não há condição alguma de passagem. O chefe do setor, Fernando Rocha, declarou que o prefeito deve ter “afirmado que as pessoas têm ido para ver as interferências realizadas e como ficará o trecho de intervenção e não que já estão atravessando o curso d’água”.
A área foi alvo de campanha política há algumas semanas, mas a obra sequer foi licitada e ainda não há estimativa do quanto será gasto. “Não [ocorreu a licitação]. Depende do valor final do Orçamento e se vai haver programas de convênios e contratos de repasse em que tal objeto se encaixe”, informa o chefe do departamento.
A única ação feita na região do Reynaldo Stein foi a limpeza do terreno para “averiguar se o Estudo Preliminar e a concepção adotada são compatíveis com as condições locais e então ser elaborado o Projeto Executivo”.
Como é um empreendimento feito em uma área de preservação, a única coisa que a prefeitura conseguiu foi a “Autorização para Supressão junto à CETESB”. A próxima etapa é encaminhar os Projetos Executivos para obtenção de Licenças e Outorgas, fase esta que está interrompida devido à transição do governo, segundo Fernando Rocha.

