Guaíra é participante do Programa “Cidades Sustentáveis”. Assim sendo, o Departamento de Fiscalização de Posturas do município está desenvolvendo uma série de ações para ampliar o cumprimento das leis municipais que buscam proteger o meio ambiente.
Nesse sentido, é importante destacar a lei ordinária municipal nº 2.468/2010 que trata da proibição da utilização de sacolas plásticas à base de polietileno ou de derivados do petróleo pelos estabelecimentos comerciais situados no município, para o acondicionamento e transporte de seus produtos pela clientela. Os estabelecimentos que fizerem o uso dessas sacolas estarão sujeitos à multa. O prazo para providenciar a sacola biodegradável foi prorrogado até 1º de outubro deste ano.
Um dos objetivos da lei municipal é maximizar o uso de sacolas retornáveis ou sacolas de feiras, que são resistentes, práticas e podem ser usadas várias vezes. Também podem ser utilizados sacos e sacolas de papel, caixas de papelão e sacolas biodegradáveis ou de bioplástico feito a partir da cana de açúcar e milho. “A ideia é tirar de circulação as sacolinhas à base de polietileno ou de derivados do petróleo, que levam de 400 a 1.000 anos para serem absorvidas pelo meio ambiente”, explicou o chefe do setor, Edvaldo Martins de Faria.
Para tratar do assunto, foi realizada reunião na última terça-feira, dia 9, no departamento por solicitação da ACIG (Associação Comercial e Industrial de Guaíra), que reuniu diversos comerciantes, principalmente de supermercados, que utilizam grande quantidade de sacolinhas para o transporte de suas mercadorias. Houve o consenso sobre a necessidade de se fazer campanhas de conscientização dos próprios empresários, bem como dos consumidores, sobre a necessidade de se adaptarem a essa importante norma de preservação ambiental.
“As sacolas biodegradáveis ou de bioplástico (feitas de plantas) já presentes em muitos supermercados, padarias, farmácias, lojas e demais comércios, chegaram com a promessa de degradar na natureza, completamente, num prazo de 180 dias a 2 anos, evitando a poluição, também, de rios e oceanos. Elas ser decompostas por micróbios e convertidas em biomassa, e transformadas, juntamente com alimentos e outros resíduos orgânicos, em adubo. Não causando os problemas gerados pelas sacolinhas plásticas derivadas do petróleo”, acrescentou Faria.
“Não são muitas as pessoas que fazem uso de sacolas retornáveis de compra ou sacolas de feira, é importante uma mudança de hábito, em favor do meio ambiente. No Brasil e em mais de uma centena de países do mundo, existe o combate ao plástico”, lembrou.