Ao assumir o governo, a gestão do prefeito Junão fez levantamento e relatórios, comprovando que há sete anos que se faz o tratamento de esgoto de forma ineficiente no município de Guaíra, divulgando isso, de forma transparente, para a população guairense.
Após isso, o vereador Edvaldo Morais, ex-prefeito interino da última administração, solicitou ao departamento de meio ambiente da prefeitura, pela segunda vez, os relatórios e está recebendo novamente o estudo realizado pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do Sapucaí Mirim Grande (CBH-SMG), com dados consolidados pela CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. As coletas foram realizadas no ponto de monitoramento localizado no Ribeirão do Jardim, abaixo do lançamento das lagoas do Fogão, Matadouro e Santa Quitéria.
Como pode ser confirmado no documento, a proporção de redução de carga orgânica poluidora é de apenas 23,6%. “Isso significa dizer que, de todo o esgoto coletado e destinado ao sistema de tratamento, apenas esse percentual tem redução de carga orgânica, em outras palavras, é realmente como se o esgoto fosse lançado ‘sem tratamento no corpo d’água’ do Ribeirão do Jardim (Sub-Bacia 4), o que ocasiona um impacto ambiental muito significativo no rio e na própria Bacia do Sapucaí Mirim Grande”, afirma a chefe do departamento de Meio Ambiente, Estefane Siqueira, relembrando que já enviou ao vereador, anteriormente, fotos de pivôs que captam água do Ribeirão do Jardim a jusante dos lançamentos dos efluente doméstico.
Com toda essa situação, a atual administração solicitou e recebeu licença a título precário para a CETESB, para conseguir adequar o tratamento do esgoto com o término do emissário, finalização Da Estação de Tratamento de Esgoto e desativar as lagoas do Fogão e do Matadouro. gestões anteriores