Quem ainda não tem a dose em sua caderneta de vacinação pode procurar a Unidades de Saúde da Família mais próxima de sua residência
Com a confirmação de uma pessoa e de macacos mortos infectados pela febre amarela no Estado de São Paulo nesta última semana, munícipes voltaram à procura pela vacina contra a doença.
Em contato com o departamento de Vigilância em Saúde, o chefe do setor, Mauricio Alves, confirmou que as Unidades de Saúde da Família continuam fornecendo a vacinação e a atualização da caderneta para a população guairense.
“Como o governo brasileiro adotou orientações internacionais e passou a recomendar apenas uma dose da vacina contra a febre amarela durante toda a vida, as pessoas que já se vacinaram quando eram bebê e têm a carteira com a comprovação, não precisam mais tomar a dose chamada de ‘reforço’, após os 10 anos.”
De acordo com a secretaria estadual de saúde, a febre amarela silvestre, que foi identificada nos macacos, é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, comuns em regiões de mata. A transmissão para humanos ocorre a partir dos mosquitos, e não dos macacos.
Segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, a morte dos bugios em São Paulo representa a possibilidade de um “novo ciclo” de febre amarela no país, separado do surto recém-encerrado, já que antes de declarar seu fim se passaram 90 dias sem registro de novos casos. Ele destacou ainda que o último surto deixou “todos mais alertas” para a doença.
Os vírus das febres amarelas silvestre e urbana são os mesmos. A única diferença é o vetor, isto é, o mosquito transmissor. No caso da versão urbana, são insetos do gênero Aedes, que também transmitem dengue, zika e chikungunya, num ciclo em que picam uma pessoa doente e espalham o vírus nas picadas seguintes. Desta forma, os sintomas da febre amarela silvestre e urbana também são iguais. De 20% a 50% das pessoas que desenvolvem a forma grave da doença morrem.