USP treina técnicos da Secretaria de Agricultura para aperfeiçoar reúso de água no campo

Capacitação permitirá mapeamento das áreas com potencial de reutilizar água da agroindústria

Agro
Guaíra, 15 de setembro de 2024 - 09h56

Uma parceria entre a Universidade de São Paulo (USP) e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento capacitou engenheiros agrônomos para mapear as áreas aptas para o reúso de água da agroindústria na agricultura do Estado de São Paulo. Os treinamentos ocorreram entre agosto e setembro. A expectativa é disseminar práticas para um uso mais sustentável e eficiente da água no setor do agro.

Para isso, pesquisadoras da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP propuseram uma metodologia para que os profissionais estejam capacitados para avaliar essas áreas de reuso. Com ela, foram analisadas duas regiões hidrográficas do estado de São Paulo: a bacia do Rio Mogi-Guaçu, tecnicamente conhecida como UGHRI-09, e a bacia do Rio Piracicaba, que compõe a Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, ou UGRHI-05.

Ao todo, 15 engenheiros agrônomos da Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral) participaram da capacitação no campus de Pirassununga da USP e estão habilitados para mapear outras bacias hidrográficas do estado. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por meio do site da Cati, publicará em breve o Guia com a metodologia do mapeamento da aptidão agrícola.

Uma parceria entre a Universidade de São Paulo (USP) e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento capacitou engenheiros agrônomos para mapear as áreas aptas para o reúso de água da agroindústria na agricultura do Estado de São Paulo. Os treinamentos ocorreram entre agosto e setembro. A expectativa é disseminar práticas para um uso mais sustentável e eficiente da água no setor do agro.

Para isso, pesquisadoras da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP propuseram uma metodologia para que os profissionais estejam capacitados para avaliar essas áreas de reuso. Com ela, foram analisadas duas regiões hidrográficas do estado de São Paulo: a bacia do Rio Mogi-Guaçu, tecnicamente conhecida como UGHRI-09, e a bacia do Rio Piracicaba, que compõe a Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, ou UGRHI-05.

Ao todo, 15 engenheiros agrônomos da Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral) participaram da capacitação no campus de Pirassununga da USP e estão habilitados para mapear outras bacias hidrográficas do estado. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por meio do site da Cati, publicará em breve o Guia com a metodologia do mapeamento da aptidão agrícola.

“Seria uma prática eficiente e com maior sustentabilidade dentro daquela cadeia, porque pega algo que era um problema, o efluente, e transforma em um novo negócio. Abre-se uma possibilidade do ponto de vista econômico”, diz Patrícia Iglecias, Superintendente de Gestão Ambiental da USP e responsável pelo acordo técnico com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento.

Plano Estadual de Irrigação e estiagem

O projeto de reúso de águas da agroindústria na agricultura está em sintonia com o Plano Estadual de Irrigação. Segundo este plano, São Paulo deve chegar a 2030 com 30% de suas áreas agrícolas irrigadas, aumentando os atuais 6%. “A irrigação é uma ferramenta poderosa para o aumento de produtividade, mas ela demanda água. Podemos melhorar a sustentabilidade com água de reúso”, ressalta a professora Tamara.

Por conta da irrigação, a agricultura é o setor que mais consome água no Brasil. 50,5% do volume total, se comparado com outras demandas, como o abastecimento humano com água potável e o uso na indústria, segundo o Relatório da Conjuntura de Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico.


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