Teve início nesta semana a vacinação nacional contra a Influenza, a H1N1, Gripe Suína. A Secretaria de Saúde do Município priorizou os profissionais de saúde da linha de frente: Santa Casa, PS, PA, SAMU, laboratórios, motoristas de ambulância e ambulatórios com cadastro na VISA e profissionais de saúde do asilo, por serem mais vulneráveis à contaminação. Pacientes estes que devem aguardar contato da Secretaria de Saúde para horário da vacinação.
Além destes, crianças de 6 meses a 5 anos; gestantes; e puérperas (que deram à luz 40 dias ou menos) devem procurar a USF (Unidade de Saúde de Referência) portando carteira de vacina e documento de identificação com foto para a vacinação.
“Demais grupos contemplados nessa primeira etapa serão vacinados conforme o recebimento de mais doses”, disse o governo municipal.
Uma vez que tomou a vacina da Covid-19 e está no grupo prioritário que precisa tomar a da Influenza, primeiro se aconselha a da Covid e, aproximadamente 14 dias após, pode se imunizar contra a da Influenza. Lembrando que se o paciente estiver com sintomas de gripe não pode se imunizar, é necessário aguardar a total recuperação, de acordo com recomendação da Vigilância em Saúde, que lembra que o vírus usado nesta vacina é inativado, portanto, não é possível contrair gripe tomando o imunizante.
CRONOGRAMA DA VACINA CONTRA A GRIPE
O cronograma da campanha é composto por três etapas que se estenderão até 9 de julho. A primeira começou nesta semana e é destinada aos trabalhadores da Saúde (privada ou pública), indígenas, gestantes, puérperas (mulheres com até 45 dias após o parto) e crianças com idade a partir de 6 meses até cinco anos.
A partir do dia 11 de maio será a vez dos idosos (pessoas com 60 anos ou mais) e dos professores das redes pública e privada.
Já a terceira etapa começa em 9 de junho, alcançando pessoas com comorbidades e com deficiência (física, auditiva, visual, intelectual e mental ou múltipla); caminhoneiros, trabalhadores portuários e de transporte coletivo; profissionais das forças armadas, de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional; população privada de liberdade e jovens e adolescentes sob medidas socioeducativas.
Seguindo a legislação, deverão ser priorizados nas salas vacinais os idosos com mais de 80 anos e haverá triagem diferenciada e orientações para quem apresentar sintomas respiratórios. “Vacinas salvam vidas, inclusive a da gripe, que protege contra as complicações provocadas pela doença. Ao garantir a proteção, diminuem os riscos de sintomas respiratórios graves e a necessidade de atendimento na rede hospitalar, que está dedicada a enfrentar a pandemia”, explica a diretora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde, Nubia Araujo.
A H1N1, uma doença transmissível, comum nos meses mais frios do ano, e que em muitos casos leva à morte. O Instituto Butantan disponibiliza ao Brasil 80 milhões de doses da para a campanha nacional, com produção integral do imunizante e sem necessidade de importação de matéria-prima. O imunizante deste ano é constituído por três cepas de Influenza: A/Victoria/2570/2018 (H1N1)pdm09; A/Hong Kong/2671/2019 (H3N2); e B/Washington/02/2019 (linhagem B/Victoria).
Em 2020, o Estado de São Paulo registrou 809 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) atribuíveis ao vírus Influenza e 119 óbitos.
COVID-19
A Secretaria de Estado da Saúde orienta que as salas de vacinação devem manter a organização do ambiente e evitar aglomerações, com distanciamento entre mesas e profissionais e pacientes, além da disponibilização de álcool para higienização das mãos.
A aplicação da vacina contra a gripe deve ocorrer em sala distinta da reservada para imunização contra COVID-19.
Os profissionais estão orientados, pela secretaria estadual, a fazer triagem com identificação de paciente com sintomas respiratórios, como tosse, coriza e falta de ar. Os que apresentarem apenas tosse ou coriza poderão receber a vacina, com a orientação para procurar um serviço de saúde. A mesma recomendação será dada aos que apresentarem febre ou mau estado geral, e neste caso a aplicação da vacina precisará ser reprogramada até a recuperação do quadro clínico.