A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, iniciada no dia 23 de março, foi prorrogada até o dia 24 de julho. De acordo com a Secretaria de Vigilância em Saúde, órgão federal ligado ao Ministério da Saúde, a meta de vacinar 90% das pessoas pertencentes aos grupos prioritários não foi atingida.
O público-alvo com maior adesão à campanha foi dos idosos 117,47%, enquanto que para o grupo das pessoas com deficiência teve a menor imunização, 2,34%. O percentual pode superar os 100% porque a meta é calculada com base em estimativa de população, e também, no comparecimento em campanhas anteriores.
Dessa maneira, a Saúde convoca: idosos (60 anos e mais); trabalhadores da saúde; professores de escolas públicas e privadas; profissionais das forças de segurança e salvamento; portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes; puérperas; povos indígenas; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional; adultos de 55 a 59 anos de idade; funcionários dos correios; servidores do setor de limpeza pública; e pessoas em situação de rua.
Os prioritários podem comparecer a uma Unidade de Saúde da Família para a imunização contra a H1N1. As salas de vacina que estavam paralisadas devido à contaminação de servidores pela Covid, já voltaram a funcionar em horário usual. “Esta vacina é importante, principalmente, durante a pandemia, não protege contra o Coronavírus, porém evita que os pacientes contraiam a conhecida gripe suína, que também é uma doença grave, e por outro lado facilita diagnóstico nos casos suspeitos da Covid, ou seja, o médico, se sabe que o paciente foi imunizado para H1N1 tem mais subsídios para fechar um diagnóstico no caso de suspeita de infecção pelo novo Coronavírus”, informa o setor.