Seguindo todas as medidas de prevenção contra a COVID-19, como o uso de máscaras e higienização, na tarde de terça-feira, 12, os vereadores Denir Ferreira dos Santos (PSB), Renan Lelis Lopes (MDB) e Francisco Borges de Sousa Filho, o Chiquinho Sousa (PMN), participaram de mais uma reunião no Ganha Tempo “Antônio de Jesus Marques – Tapicirica”.
Os parlamentares foram recebidos pelo diretor da Indústria, Comércio, Emprego e Turismo, Sérgio Suzuki. Na ocasião, ele buscaram informações sobre o andamento do processo para instalação de um Charque no município, anunciado pelo prefeito José Eduardo Coscrato Lelis no final de 2020, com proposta de geração de 100 empregos no município.
Os edis informaram que foram procurados por comerciantes da cidade que formalizaram negócios com o empresário proprietário do futuro Charque, bem como de um restaurante e um açougue, que reclamaram da falta de pagamento de valores de serviços prestados e vendas de produtos. A informação é que os mesmos não conseguem manter contato com o empreendedor para o pagamento de cheques, uma vez que ele é residente no estado da Bahia. Além disso, existem funcionários dos estabelecimentos que reclamam da falta de pagamento de salários.
Os vereadores aproveitaram para questionar o diretor da Indústria, Comércio, Emprego e Turismo Sérgio Suzuki sobre o processo de instalação do Charque e se a prefeitura havia concedido algum tipo de subsídio para que a empresa fosse instalada no município. O chefe do Departamento de Posturas, Edvaldo Faria, que foi convidado para a reunião por ser membro do Conselho Municipal da Cidade (CONCIDADE), esclareceu que no final de 2020 foi aprovado pela Câmara Municipal um projeto de lei de autoria do Poder Executivo alterando o zoneamento da área onde futuramente seria instalada a empresa, mas que o município não concedeu subsídios ou incentivos fiscais para que que o Charque fosse implantado.
Outra informação repassada aos vereadores durante a reunião é que o empresário, proprietário do Charque, do restaurante e açougue estaria vindo ao município no próximo dia 20 de janeiro para esclarecer o que realmente aconteceu para gerar falta de pagamento aos fornecedores. Os parlamentares informaram que, após o dia 20, se não existir nenhuma solução para os comerciantes, uma nova reunião deverá ser agendada para que os fatos sejam esclarecidos e providências possam ser tomadas.