
Apesar da aparência, acredite, o alimento não tem parentesco com a ervilha. Ele nada mais é do que a soja verde, ou seja, uma soja que ainda não amadureceu. Considerado um superalimento por alguns países asiáticos, o edamame – grãos verdes servidos com sal, bem comuns no Japão e em países como Estados Unidos, Austrália e também no continente europeu – é precioso do ponto de vista nutricional, segundo pesquisas.
Além de ser saboroso e versátil, apresenta diversos benefícios à saúde. Para começar, é uma ótima fonte de proteínas de origem vegetal. O ingrediente é ainda rico em vitaminas do complexo B, que ajudam a fornecer energia para o corpo, além de auxiliar na boa circulação do sangue.

O extensionista Arnaldo Coelho, da Casa da Agricultura de Pereira Barreto, apresentou o cultivar BRS 267 para Edamame, deu orientações técnicas e tirou dúvidas sobre os cuidados e inoculação da semente, preparo de solo, semeadura, manejo, colheita e processamento (tratamento artesanal das vagens). Rolando Salomão, engenheiro agrônomo e diretor técnico da CATI/Barretos, complementou que este trabalho integrado entre pesquisa, extensão e associações de agricultores de São Paulo visa consolidar como uma política pública, com vistas à melhoria de renda para agricultores familiares com o cultivo de um produto de alto valor agregado.
Segundo as pesquisas de campo, o cultivar pode render em uma área de 50 m² o equivalente a 600 caixas de alface. O preço de 300 g do produto importado pré-cozido para consumo varia entre 25 a 65 reais em algumas lojas do ramo.
Sem dúvida, um alimento bom para a saúde, para o produtor e para o Brasil. Vale a pena experimentar!


