Colunista

A regra dos eleitos

Assim como ocorre em uma pandemia ou em uma epidemia, como vimos no artigo anterior, para que uma mensagem tenha o efeito desejado e traga sucesso a um empreendimento ou a uma ideia, ela necessita basicamente de três fatores: pessoas com características especiais (os eleitos), um receptor que ajude a materializar aquilo que se deseja (o fator de fixação) e o contexto.

Saber lidar com o primeiro desses três fatores, os eleitos, ou seja, as pessoas, é algo essencial à disseminação de uma mensagem, no caso da epidemia social (que gera o boca a boca).

Como tivemos a triste oportunidade de observar nesta pandemia (Covid-19), há pessoas com um poder de transmissão maior que outras. Umas, pelas suas características biológicas; outras, pelo simples fato de insistirem em quantidade de encontros, ou volume de pessoas (aglomerações). A essas pessoas, dá-se o nome de eleitos.

Como em tudo há uma lógica, para que haja uma epidemia social, há necessidade de se entender como esses eleitos funcionam. Essa lógica é chamada de Regra dos Eleitos.

Essas pessoas especiais são divididas em três grupos: os comunicadores, os experts e os vendedores.

Os comunicadores são aquelas pessoas que conhecem muita gente. Elas têm um carisma muito grande, são agradáveis, sociáveis, e, acima de tudo, gostam muito de conversar, de contar histórias, de repassar as novidades.

Os experts, por sua vez, são mais retraídos, observadores, porém, quando instigados e consultados sobre o assunto que dominam, têm muito a ensinar. E, além de ter esse grande conhecimento, ele tem prazer em compartilhar essas informações (muitas vezes de forma minuciosa, consistente, com autoridade sobre o assunto). 

O terceiro grupo é o dos vendedores. Essas pessoas são como que um mix dos dois anteriores, com um nível menor das características de cada um deles, mas com uma competência a mais: o poder de persuasão. São pessoas que realmente sabem vender. 

Muitas pessoas têm certa antipatia à palavra persuasão. Claro que ela pode ser usada de modo perigoso, alienante e gerador de um véu sobre aquilo que podemos enxergar da realidade presente. Porém, usada de modo correto, é a capacidade que uma pessoa tem de sensibilizar a outra para que esta segunda faça o que é melhor para si. Portanto, o persuasivo do bem é aquele que mostra a importância de sua ideia para o próprio interlocutor.

Assim, quando encontramos esses tipos de pessoas que experimentam nossos produtos, o chamado boca a boca funciona de maneira fenomenal. E é aí que as outras mídias entram, nos ajudando a encontrá-las em quantidade suficiente para a disseminação da nossa mensagem e daquilo que fazemos.

Pense nisso, se quiser, é claro!

 

Prof. Ms. Coltri Junior é estrategista organizacional e de carreira, palestrante, adm. de empresas, especialista em gestão de pessoas e EaD, mestre em educação, professor, escritor e CEO da Nova Hévila Treinamentos. www.coltri.com.br; Insta: @coltrijunior 

 


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