
Em tempos em que o egoísmo parece mais confortável do que o cuidado com o outro, a empresa Campofert decidiu fazer diferente. Doou 50 cobertores à Campanha do Agasalho do Fundo Social do município. Um número que, à primeira vista, pode parecer simples, mas que carrega consigo 50 histórias de alívio, 50 noites menos cruéis, 50 famílias envoltas num pouco mais de dignidade.
A campanha teve início ainda no final de abril, e desde então vem recolhendo e distribuindo agasalhos, mantas, esperança. As famílias pré-cadastradas no CadÚnico são chamadas para receber os donativos com prioridade para aquelas que, no ano passado, não puderam ser contempladas. É uma logística delicada, feita com cuidado, para que a ajuda chegue a quem realmente precisa.
E os cobertores da Campofert chegaram como abraço. Um presente simples, mas que tem o poder de transformar o cotidiano de quem, muitas vezes, já se acostumou com a dureza da necessidade. O horário para retirada das 13h30 às 16h30 é mais do que um detalhe: é a chance de encontrar, mesmo que por alguns minutos, acolhimento e escuta.
A Casa de Passagem também segue como ponto de apoio, recebendo aqueles que buscam não apenas uma peça de roupa, mas talvez um pouco de compreensão e calor humano. Porque mais do que cobrir o corpo, a solidariedade aquece a alma.
A presidente do Fundo Social de Solidariedade, Marta Barbar Silva, destacou o gesto da Campofert como exemplo de responsabilidade social:
“A doação da Campofert mostra o compromisso de nossas empresas com o bem-estar da comunidade. Juntos, aquecemos quem mais precisa neste inverno. Vamos fazer a diferença!”
E o convite está feito. A campanha continua, e mais do que roupas, ela pede atenção, empatia, envolvimento. Cada agasalho doado é um ato de resistência ao frio e à indiferença. Porque é fácil reclamar das temperaturas baixas quando se tem um cobertor e uma xícara quente nas mãos. Difícil é olhar para o lado e enxergar quem não tem nada disso.
A Campanha do Agasalho é mais do que uma ação social, é um chamado. Um lembrete de que o inverno passa, mas o impacto de um gesto pode durar para sempre.
Seja como a Campofert. Faça o frio do outro doer em você nem que seja só um pouquinho. E, se puder, estenda sua mão. Às vezes, ela pode se transformar em cobertor.

