2022, um ano curtíssimo!

Editorial
Guaíra, 9 de fevereiro de 2022 - 15h06

A bem da verdade, para nós, simples mortais e pagadores de impostos, o ano em curso deverá transcorrer dentro da normalidade de meses após meses, até a virada para 2023.

No entanto,  para aqueles que fizeram da política a sua profissão, o seu objetivo de vida e de onde recebem o provimento para custear a sua vida, este ano vai ser curtíssimo.

Primeiro que os nobres parlamentares voltaram do seu sacrossanto recesso esta semana. Ainda assim, muitos com prestação de serviços online, ou seja, não estarão de corpo presente no plenário, mas em videoconferência do local de onde  eles acharem que se encontram seguros contra o vírus da Covid.

Assim sendo, não entrará em pauta para votação nenhum projeto que mereça ser estudado e ser analisado com o rigor que ele merece.

O mês de Fevereiro não trará grandes novidades vindas do Parlamento

Assim, logo alguns ( na verdade, muitos) estarão disponibilizando os seus cargos porque tentarão concorrer novamente  nas eleições de  Outubro para os mesmos cargos ou para um posto mais avançado.

Até os Ministros do Presidente da República farão este propósito!

Desta forma, no meio do ano, estes parlamentares já estarão em campanha nos seus Estados, preocupados com o seu eleitorado e pouco preocupados com os projetos, as pautas, os objetivos do povo brasileiro.

É por isso, e por tudo que envolve uma eleição – que diga-se de passagem o mundo estará acompanhando – que os políticos de carreira e carteirinha estarão voltados com unhas de dentes!

E tem mais: se o Senado Brasileiro não tiver – pelo menos – 80% de renovação dos seus membros, nenhum presidente de República conseguirá governar, pois, conforme os informes dos analistas políticos, este percentual de senadores estão – como se diz na boca miúda – com os seus rabos presos, ou seja, com seus nomes e atos para serem julgados pelo STF de forma que farão da gestão dos próximos quatro anos, exatamente o que fizeram este ano: quem governa o Brasil é o poder da Toga!

O mesmo se dá com os Deputados Estaduais e Federais, que repousam candidamente no bolso dos seus Governadores.

Este ano será curto para eles, mas longo para nós!


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