A força das Redes Sociais “até” mesmo em Guaíra

Editorial
Guaíra, 14 de janeiro de 2019 - 09h54

Todos elogiam o caráter inovador do uso de redes sociais pelo presidente Jair Bolsonaro, em algumas ocasiões foram até comparado com Donald Trump. Bolsonaro nunca escondeu sua admiração e proximidade de idéias com o presidente americano. Entre as características similares a forma de fazer campanha, as idéias ultraconservadoras e as bandeiras nacionalistas os aproximaram. Tudo isso foi explorado através das redes sociais. Trump utiliza desta ferramenta global até para pronunciamentos oficiais.

Praticamente 90% da campanha eleitoral, do presidente brasileiro, foi explorado através das redes, já que se encontrava impossibilitado diante ao atentado que sofreu na cidade mineira de Juiz de Fora.

É difícil encontrar alguém que não tenha um perfil ao menos numa rede social. Hoje somam bilhões de usuários entre eles; crianças, adolescentes, jovens, adultos e até mesmo os idosos estão no Facebook, Twitter, Instagram e Snapchat. Embora haja uma idade mínima para poder começar a utilizar a rede social, há pessoas de todas as idades compartilhando momentos, informações e experiências por meio dos sites de relacionamento.
Com tanta gente utilizando desta ferramenta virtual, não poderia ser diferente, se tornou um importante instrumento de comunicação. Pode-se imaginar que as redes sociais não devem ser de todo ruim e ter algo muito bom para “prender”, é que vai da índole de cada usuário. Nem só de flores são feitas as redes sociais, existem também alguns espinhos, e precisamos ter cuidados especiais para o discernimento do que é bom ou ruim, o que é de verdade do interesse coletivo ou individual.

Nesta semana aconteceu um fato interessante em Guaíra e que merece destaque. Através das redes sociais, em um grupo de “whatsApp”, conseguiram uma movimentação com o intuito de resolver o problema da ocupação na praça do bairro Nossa Senhora Aparecida por moradores de ruas, conhecidos por “roda de fogo”. Eles estavam fazendo daquele espaço, do uso comum da comunidade e dos moradores daquela região, como barraco (moradia) sem o menor cumprimento da ordem e da decência.

Os internautas, através das redes sociais, fotografaram, denunciaram, questionaram, e no mesmo dia uma equipe do departamento de limpeza e serviços urbanos foi até o local e amenizaram, de forma ordenada, a situação da ocupação da praça.

O destaque é referente à movimentação realizada em um curto espaço de tempo. Já que a reclamação dos moradores não é de agora e que só foi possível através das “redes sociais”.

Também é de conhecimento de todos que não é de agora e nem mesmo da responsabilidade somente desta “gestão pública” a utilização de alguns espaços públicos por moradores de rua em Guaíra. Já dissemos que o problema vem de longa data.

Também é notório que a mobilização na maioria dos casos tem que ser através da conjuntura do poder público, judiciário, junto ao departamento da promoção humana (que acreditamos que já vem desempenhando este trabalho), até porque estamos falando de seres humanos que também são munícipes da cidade.

A grande verdade é que a comunidade espera que as ações públicas sejam menos morosas e mais pontuais como aconteceu na praça do bairro Nossa Senhora Aparecida, só assim teremos um lugar melhor para se viver, já que o direito de “ir e vir” são de todos.


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