As polêmicas marchinhas de carnaval

Editorial
Guaíra, 26 de fevereiro de 2017 - 10h57

Até o ano passado, carnaval bom era o que se tocava as tradicionais marchinhas que animava “todo mundo”.

Este ano “inventaram” que algumas dessas marchinhas são ofensivas e homofóbicas!

Acontece que, quando elas foram compostas, nos anos 50 e 60, não havia tanto preconceito dentro das cabeças das pessoas e o carnaval nada mais era do que um período do ano em que o cidadão se descontraia da labuta diária do dia-a-dia.

Assim, algumas dessas músicas, como por exemplo “A cabeleira do Zezé!” é considerada homofóbica, porque insinua que por causa do cabelo comprido uma pessoa possa ter a sua decisão sexual questionada.

“O teu cabelo não nega, mulata”, composta em 1932, é considerada preconceituosa. Ela foi composta em outras épocas, em outros tempos, quando não havia tanto preconceito dentro da sociedade.

Estas músicas não foram censuradas e nem impedidas de serem executadas, apenas são alvo de reflexão por parte dos organizadores do carnaval. Para alguns, o importante é manter a essência do carnaval que é a liberdade e a alegria, e que cada um possa fazer isso da melhor forma.

Agora, se aquelas marchinhas foram consideradas inadequadas para o momento, o que dizer da “banda Vingadora” com a música “metralhadora”, que até as crianças cantam e ainda fazem o gesto de metralhar alguém?

Se aquelas marchinhas são motivo de polêmica, mas do que justo que esta “metralhadora” também entre na lista.  Já que incita a violência!

Na verdade, o cidadão, pelo menos o de nossa cidade, está mais interessado em reunir os amigos, se descontrair e brincar o carnaval em paz.


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