Na campanha eleitoral para se eleger Prefeito e vice-prefeito de nossa cidade, tanto Zé Eduardo como Renato Moreira não prometeram, em palanques, ou nas visitas pelas casas da população, nada além de austeridade para com a máquina pública. Não prometeram cargos e muito menos leiloaram as secretarias da prefeitura. Isto foi apregoado aos quatro ventos e a esperança de que novos tempos estariam se instalando em nossa cidade, encheu a todos de euforia.
Era exatamente isso que esperávamos desses dois cidadãos!
Aos poucos, no entanto, fomos vendo que – para a máquina andar – alguns ajustes foram sendo notados que distanciavam aquele discurso da campanha, da prática administrativa e alguns cargos foram ocupados por pessoas que muitos achavam que já deviam estar longe da máquina pública.
Na última terça-feira, na sessão da câmara foi aprovado (por 8 a 2) oprojeto de Lei da Reforma Administrativa da Prefeitura que cria 39 novos cargos que – a priori –beneficia mais os cargos em comissãodo que os servidores que já estão trabalhando por lá durante tantos anos.
Este projeto já era esperado, mas ansiava-se por uma reforma sem qualquer corporativismo, privilegiando os servidores municipais, como incentivo, um estímulo para que sua carreira como Funcionário Municipal fosse coroada pelos anos de trabalhos bem feitos. Será preciso uma segunda votação pela câmara,mas já se tornou um assunto polêmico,porque somente a parte quediz respeito à Educação foi bem-vinda. O restante do Projeto não tem, supostamente, muita razão de ser. As justificativas ficam em torno de comparações com a antiga gestão, mas isso é nivelar-se por baixo.
Estes fatos geram desânimo no cidadão! Geram desesperança também e acaba-se por dar os ombros e pensar: “é tudo igual”.