Círculo virtuoso

Editorial
Guaíra, 18 de agosto de 2021 - 09h55

Podemos chamar de círculo virtuoso a ideia de vender uma área ociosa para uma construtora fazer casa, pois o dinheiro arrecadado poderá servir para compra de outras áreas que sirvam para o mesmo fim, driblando assim uma série de burocracias e como também as infindáveis articulações políticas para conseguir casas através do governo do estado ou mesmo federal. 

Cabe aqui ressaltar que tal proposta não é nova e projetos similares já foram colocados na nossa comunidade – inclusive e infelizmente, não deram certo. 

A empresa interessada pela área irá, com certeza, fazer uma sondagem física do terreno para viabilização do projeto, bem como uma leitura dos possíveis interessados em adquirir tais edificações; e claramente os possíveis novos mutuários terão que atender os requisitos necessários para tal financiamento. 

Seria de bom grado que não se crie falsas expectativas. Para isso, os setores responsáveis da municipalidade deveriam realizar esta triagem, entre as pessoas que têm interesse nesse tipo de empreendimento, para não criar falsas expectativas na comunidade. Com essa pré-análise, seria possível visualizar a demanda real e principalmente quem está apto, trazendo maior segurança para a empresa que vai construir e também para a população que necessita de uma moradia. 

Ao anunciar empreendimentos como este, é natural que se crie uma esperança em todo um contingente de pessoas que não tem casa própria, veem-se renovadas a esperança de conseguir um bem tão precioso, mas também vem a frustração que muitas vezes acontece na fase final do processo, quando uma quantidade talvez expressiva não consiga cumprir os requisitos para aquisição do bem. 

Bem, diz aquele velho ditado: mais vale a pena prevenir do que remediar a frustração de centenas de pessoas.


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