Seria novidade para nós, guairenses, estampar na nossa manchete que o ônibus que transporta os estudantes quebrou de novo?

Estamos caindo naquela perigosa zona de marasmo de não nos incomodarmos mais quando a atitude e a notícia ficam tão recorrente que caem na rotina.

Não podemos deixar isto acontecer! Não podemos perder a perspectiva de nos indignarmos diante de fatos que colocam em risco a vida dos nossos estudantes.

O mais incrível é que todos os alunos que um dia frequentaram as faculdades da região, e que hoje estão já formados, todos eles têm uma história para contar de “quase” acidente acontecido nas rodovias.

Por sorte não ocorreu nada de mais grave à saúde deles. Mas há muitos relatos de perda de provas, de entrega de trabalhos, de falta a aulas importante, enfim, todos eles guardam no seu histórico particular uma outra história de risco ocorrida com os ônibus que os transportam.

Se os veículos estragam é por falta de manutenção. Há aí uma falha dos proprietários das empresas que podem ser sanadas, se houver boa vontade. Mas há, em curso, atrelado ao estrago dos ônibus, um outro agravante: a falta de preparo de alguns motoristas – ou prestadores de serviço – que usam toda a sua falta de educação no tratamento para com os alunos, que ficam aterrorizados com as atitudes destes.

É bom que se ilustre que os motoristas, assim como os alunos, não são os responsáveis pela quebradeira dos ônibus e muito menos são responsáveis pelos espetáculos desagradáveis de irritabilidade que assolam alguns personagens envolvidos quando o ônibus quebra.

Nestas horas de angústia, a boa educação seria muito bem vinda a todos.