Déjà Vu!

Editorial
Guaíra, 7 de janeiro de 2022 - 11h24

Déjà vu –  significa “já visto” em francês –  é a expressão usada para descrever aquela sensação de que você já esteve em determinado lugar ou já fez a mesma coisa antes, ainda que o senso comum lhe garanta que isso não é possível.

Pois estamos – todos – vivendo um verdadeiro Déjà Vu quando temos notícias que depois de algumas semanas convivendo com um número ZERO do infectados pelo Coronavírus, vimos, estarrecidos e temerosos que apareceram alguns  casos, primeiramente um número baixo, duas pessoas, depois nove possíveis casos e mais recentemente passaram de 20 casos de infecção pelo vírus.

Quando estávamos comemorando uma possível erradicação dessa doença, em nossa cidade, já pensando que a vida pudesse voltar ao normal, eis que é noticiado que a pandemia em países que conhecemos,  está fechando aeroportos e se preparando para aqueles lockdown que conhecemos tão bem.

Cidades vizinhas à nossa como Ribeirão Preto, Barretos, Ituverava, dão conta que não é possível abaixar a guarda, nem guardar as máscaras e muito menos descartar o álcool em gel. O distanciamento social também deve ser mantido e intensificado!

Quem abraçou e beijou as pessoas amadas nas  festas natalinas e de fim de ano, devem ficar mais atentas.

Desta forma a Internet e as redes sociais se enchem de advertências, polemizando ainda mais o uso das vacinas. Dizem – alguns que quem se vacinou pode até contrair o vírus mas,  que não passará de sintomas gripais e de fácil recuperação . Quem é contra a vacina e o passaporte sanitário, aterrorizam com relatos de infartos, de trombose e todos os afins que uma nova cepa pode trazer ao ser humano.

Agora,  ainda por cima,  tem a polêmica da vacinação das crianças! Mais informações para aterrorizar os pais, mais relatos de quem entende do assunto e outros tantos relatos de quem não entende nada do assunto.

Convenhamos!

É uma doença nova para o mundo inteiro.

Todos estão perdidos em estatísticas em dados numéricos, cada um tentando provar aquilo  em que acredita, ou seja, a vacina imuniza para quem tomou a vacina e não imuniza para aqueles que não tomaram. Cada cabeça uma sentença!

Triste mesmo é  ter que passar por tudo isso novamente!


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