Dinheiro da merenda!

Editorial
Guaíra, 17 de junho de 2016 - 08h05

Quando Dona Dilma Roussef disse, naqueles seus discursos de improviso que vão ficar para a posteridade como mais uma de suas pérolas, que devíamos estocar o vento, muita gente achou um absurdo e riu da asneira.

Dona Dilma não estocou o vento mas deixou um exemplo, deixou uma ideia até plausível – se tivesse sido colocada em prática.

Por aqui não se pensou em estocar o vento, mas se estocar a água.

À priori, a ideia era produzir copinhos de água para serem oferecidos quando houvessem grandes aglomerações de pessoas, nas escolas, nos desfiles e afins.

A produção desses copinhos seria feita por uma máquina chamada de “envasadora” e a água que abasteceria os copinhos seria a do nosso balneário.

Há muito tempo, a água do balneário foi analisada e verificou-se que ela tinha várias propriedades – algumas delas terapêuticas – e que era boa para o consumo, tanto que há ainda cidadãos que enchem seus galões com ela. Sabe-se que pessoas de fora de nossa cidade também fazem uso da água do balneário.

O que não se conforma, no entanto, é que, como denunciou o vereador Moretti, esta máquina envasadora foi comprada com dinheiro da Secretaria da Educação e se encontra desativada – a bem da verdade – nunca foi instalada, se deteriorando nas dependências do balneário.

Não é o cúmulo que se transfira um montante de dinheiro (R$ 121 mil reais) que poderia estar sendo gasto em uniformes, merendas, cadernos e algum conforto para os alunos ao invés de se deixar apodrecer em uma máquina que nunca se usou?

Como pode-se qualificar um ato desses? Burrice? Falta de planejamento? Falta de vontade política? Incapacidade de gestão pública?

Lamentável, muito lamentável!!!!


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