É sempre bom se inteirar sobre os assuntos que tramitam nas esferas superiores, como, por exemplo, a “Reforma da Previdência” que hoje, sozinha, consome 7 vezes mais recursos que a Saúde.
Mais de 25 vezes mais que tudo que se gasta no Bolsa Família. E o número não para de subir, ano após ano.
Isso em um país ainda considerado novo como é o nosso. Gastamos o dobro com a previdência que a França, um país considerado gastador com os aposentados. Sendo que a França tem o dobro de idosos que o Brasil.
Se existe ainda uma pessoa que acha que o país não precisa reformar sua previdência, é necessário urgentemente revisar estes conceitos. Por que sem dinheiro para Saúde, Educação ou Segurança pública, não precisará mais de previdência, simplesmente porque ninguém chegará a velhice nesse país.
O que acontece é que esta mesma previdência beneficia uma classe de pessoas em detrimento de outras. Por exemplo: algumas classes de militares que tem salários vitalícios para os seus descendentes, os políticos que saem do poder e continuam recebendo as benesses da previdência, alguns funcionários públicos, reitores, etc.
Na verdade, a população é contrária às reformas por causa das desigualdades. Teria que começar unificando as previdências. Não pode ter uma para o setor privado limitada a 5 mil reais e uma para o setor público onde o céu é o limite. Tem que se definir um valor razoável para se viver, algo entre 5 e 10 mil reais, e esse passa a ser o limite “para todo mundo”.
Assim, no momento que se colocar um limite que o Estado pode pagar e quem quiser a mais que faça um plano particular ou junte dinheiro por si mesmo, aí sim que “a coisa” vai começar a ficar justa.