Ainda está repercutindo – negativamente – a atitude da bancada oposicionista ao Governo Federal por ocasião da ”sabatina” do Ministro Sergio Moro na câmara dos Deputados.

A linha de frente desta oposição não usou o povo como massa de manobra. Não encheu as galerias com representantes do povo, não levou cartazes e muito menos colocaram cabeleiras e narizes de palhaços. O que eles fizeram foi simples: Usaram a si próprios…

Bem assim mesmo, usaram suas roupas, suas ”caras” sua bagagem política e o seu vocabulário. E que vocabulário. De baixíssimo calão, rasteiro e vergonhoso. Naquela ”sabatina” cada um dos parlamentares (Deputados) sacou de dentro de seu ódio contra o Ministro o que eles tinham de mais indigno.

Aqui não nos cabe julgar o ministro Sergio Moro, se ele usou ou não usou da autoridade de seu cargo, quando era juiz para apimentar o julgamento do ex-presidente Lula. Se ele forjou algo, deve haver canais, dentro da justiça, para apontar os seus erros.

O que nos espanta é a voracidade com  que alguns deputados partiram para cima do Ministro, desenterrando casos como o assassinato de Mariele Franco, insinuando conchavos que a sua esposa teria com pessoas investigadas, até questionando se Moro teria conta no exterior, culminando por chamá-lo de ”ladrão”. Foi realmente um espetáculo deprimente ver nossos políticos, desprovidos de argumentos, querendo, no entanto aparecer, falando alto, nos canais televisivos.

Estas condutas estão, no entanto cada vez mais comuns. Sem a argumentação de ideias, passa-se a ofensas pessoais. Isto nos envergonha. E a bem da verdade, não foi para isso que foram eleitos – para mostras o se despreparo diate dos casos mais sérios. O mundo registrou o espetáculo. O tiro no pé foi proclamado: Moro saiu mais uma vez, fortalecido e imbatível…