Tem uma frase popular que diz: “Nem tudo que é certo é justo e nem tudo que é justo é certo.” Mas neste sábado, em Guaíra, ficou evidente que, quando transparência e responsabilidade caminham juntas, o justo também pode ser certo, e fazer o certo é a forma mais justa de transformar vidas.
Logo cedo, o Centro de Lazer se encheu de passos apressados, mãos inquietas e olhares cheios de expectativa. O sorteio público das 20 unidades habitacionais do programa Nosso Sonho, Nosso Lar não era apenas um ato administrativo. Era a chance de virar uma página, de reescrever histórias e oferecer um teto digno para quem mais precisava.
Pela primeira vez, casas foram construídas integralmente com recursos próprios do município, um marco que comprovou planejamento, responsabilidade e compromisso com as famílias. Um feito que mostra que é possível fazer mais com o que se tem, quando o cidadão é colocado no centro das decisões.
O prefeito Junão, emocionado, lembrou que aquele momento coroava uma promessa de campanha. Ele destacou as 232 moradias já entregues pela CDHU e as 50 previstas pelo Minha Casa Minha Vida, reforçando que políticas públicas só têm valor quando chegam a quem precisa. “A emoção de ver 20 famílias virando a página hoje é o nosso combustível”, afirmou, lembrando que cada número sorteado significava mais do que uma casa: significava um futuro recomeçado.
A transparência do processo marcou o evento. A lista oficial dos habilitados foi publicada previamente no Diário Oficial após rigorosa análise dos critérios legais. Cada etapa do sorteio foi aberta, clara e auditável. Não havia atalhos, não havia privilégios, apenas confiança, justiça e integridade. Um lembrete de que é possível fazer diferente, mesmo em tempos em que a política muitas vezes se mostra opaca.
As três urnas, destinadas a idosos, pessoas com deficiência e famílias em geral, guardavam histórias, expectativas e sonhos acumulados por anos. A cada nome anunciado, mãos trêmulas, suspiros contidos e abraços silenciosos revelavam a dimensão da mudança que um ato justo e correto pode gerar na vida das pessoas. Ali, o público não assistia apenas a um sorteio; assistia à transformação de vidas.
O sábado terminou, mas seu impacto permaneceu. Vinte famílias saíram do Centro de Lazer com o futuro mais claro, e toda Guaíra pôde testemunhar que, quando integridade, planejamento e coragem administrativa se encontram, o resultado vai muito além de um sorteio de casas: é esperança concretizada, dignidade entregue, vidas transformadas.
E foi assim que, neste sábado, Guaíra provou que o justo pode ser certo e que o certo sempre será justo.

