Gleisi Hoffmann, Fátima Bezerra e Vanessa Grazziotin, entre outras, ocuparam a presidência do Senado contra a reforma trabalhista, admitindo, desta forma, que a oposição não tem voto para impedir a atualização da CLT, num quadro com quase 14 milhões de desempregados. É inédito e surpreendente.
Tiveram uma atitude infantil.
Acontece que a imagem da ilustres senadoras comendo uma “quentinha” com as luzes apagadas, correu o mundo!
Elas tentaram fazer exatamente a mesma coisa que os partidos governistas fazem na Câmara: tentando ganhar tempo, num reconhecimento de fragilidade, fraqueza, falta de votos.
Então, as senadoras, ao invés de luta política, de ideias, de voto, inauguraram outras formas parlamentares em ação: ganhar no grito, no tapetão, impedindo a livre manifestação de deputados e senadores e a vitória da maioria nas casas onde todos foram eleitos pelo povo.
A imagem do Brasil no exterior não é boa. Somos conhecidos como o país dos corruptos, das propinas, do caixa dois, dos políticos desacreditados, o país onde fala mais alto quem tem dinheiro e consequentemente poder. A imagem das senadoras gritando, colocando o dedo em riste, se alimentando com marmitas na mesa da presidência, só veio para denegrir ainda mais a figuras dos políticos brasileiros.
Uma pena que tal atitude tenha partido de mulheres, mas que elas demonstraram estar sem noção, não resta dúvidas.