Quem acompanhou a entrevista de Lula, feita pela jornalista Monica Bergamo para a Folha de São Paulo, só ratificou o que pensa dele.
Ou seja, quem gosta do Lula aplaudiu a entrevista equem não gosta viu mais motivos para não gostar.
A bem da verdade, o que cerca nosso ex-presidente é este sentimento de 8 ou 80. Lula não muda seu discurso do “Nós” contra “Eles”.Quando a entrevistadora pergunta quem são os “eles” que estão sempre presentes nos seus discursos, Lula desconversa e diz que não quer nominar ninguém. Ele tem certeza que não será preso e se acha um perseguido, um injustiçado. Acredita que não será preso porque ninguém têm provas contra ele, não vão conseguir provar que ele desviou nem cinco centavos.
Voltou a sua metralhadora contra o juiz Sergio Moro e os desembargadores do TRF-4, atribuindo a eles todo o seu infortúnio e pedindo para que sejam exonerados de seus cargos. Insinuou que Moro vai aos Estados Unidos não para receber prêmios, como ele diz, mas para receber orientações da secretaria de Justiça dos Estados Unidos contra ele – Lula.
Interessante que Lula tem a Rede Globo como uma adversária poderosa. Não quis falar sobre o sítio em Atibaia porque acha que Sergio Moro é quem fará este tipo de pergunta.Tem mágoas irreparáveis contra a Polícia Federal, porque hoje todos os seus filhos estão desempregados pois ninguém que dar emprego para eles.
Quando foi perguntado sobre Palocci, o ex-presidente afirmou que Palocci gosta muito de dinheiro e isso o desvirtuou já quequem faz uma delação premiada é porque quer ficar com uma parte daquilo que se apoderou e foi isso que aconteceu com o companheiro.