Mais Conhecimento

Editorial
Guaíra, 23 de abril de 2019 - 09h20

O brasileiro tem – nem todos, ainda bem – a mania de rejeitar aquilo que não está inserido na sua zona de conforto. Isso acontece em todos os setores e, na área cultural e religiosa, fica mais evidente este sentimento de rejeição, por pura falta de conhecimento.

Mas isso pode se reverter, porque Gustavo Monson  e sua equipe estão preparando o dia de Ogum: ”Valorização da cultura Afro-brasileira” entre 24  e 27 de Abril, na Sala Cinergia do Centro Cultural Colorado, que tem como objetivo debater com a sociedade temas relacionados com o racismo e a intolerância religiosa.

Quantas vezes ouvimos e vimos, através dos informativos televisivos, esta intolerância que campeia solta pelo mundo a fora, chegar às raias da violência, onde se mata em nome de uma tendência religiosa?

Isso acontece por puro desconhecimento. Assim, haverá uma exposição, no Grêmio Colorado, onde se pretende levar à população conhecimentos sobre a influência da Cultura africana na composição da nossa própria cultura.

Estas influências não são poucas: Há extensão dos africanos na culinária, no vocabulário, na dança, na religião, na vestimenta, enfim, não se pode negar o alcance dessa tradição trazida pelos negros que tanto contribuíram para o enriquecimento da cultura brasileira.

Assim, Ogum é o orixá da guerra, da coragem, o protetor dos templos, das casas, dos caminhos. O Orixá guerreiro auxilia os humanos a lidarem com a vida, como encontrar emprego, um amor ou a fé. Ogum é símbolo de luta e conquistas, um Orixá muito respeitado e cultuado aqui no Brasil. Tem um dos mais fortes sincretismos, representado por São Jorge, também destemido guerreiro e que nunca abandonou sua causa. Para saber mais, o guairense precisa prestigiar este evento, único, que acontecerá a partir de amanhã.


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