Agora, algumas pessoas radicais, os petistas, psolistas, pcdobistas, pstubistas, lulistas, dilmistas e todos os outrosistas vão ter que, finalmente, abrir os olhos.
Será que vão, enfim, reconhecer que gastaram vela com mau defunto e que na verdade verdadeira todos nós deveríamos estar juntos na rua, aos berros, indignados com o destino dado ao nosso país e ao nosso dinheiro?
Tolinhos.
Não é de corrupção que se trata aqui, não é do país que se trata, não é, se quer, do povo ou da monstruosa desigualdade brasileira que se trata.
O que mantém Dilma como “reserva moral da nação”, Lula como candidato a 2018 e a narrativa vitimista do golpe intacta, apesar de tudo, é a noção intoxicante de superioridade moral que move a esquerda e a ideia de que tudo lhe será eternamente perdoado porque as suas intenções são sempre as melhores possíveis.
Apesar de tudo o que já se sabe hoje, continua sendo “cool” usar camiseta com a cara do Che, e pendurar pôster com a cara do Mao na parede.
Ter conhecimento dos fatos jamais abriu os olhos de quem quer que fosse quando o assunto é religião.
O Lula achar que é o homem mais honesto do mundo e enquanto ele pensar que tudo isso que está acontecendo no Brasil é simplesmente para que ele não saia candidato em 2018, seria simplificar muito o terremoto moral que se abateu sobre o Brasil.
Pois é, assim temos o dever de concordar com aquela máxima: “Cada país tem o governo que merece”.