Sem querer parecer ou ser alarmista, ou mesmo colocar o dedo na ferida, dizendo “eu avisei”, mas, os casos de infectados pelo vírus da Covid-19 aumentam assustadoramente em nossa cidade.
Cada dia em que o quadro de informação – oficial – aparece nas redes sociais, a notícia é péssima: há aumento dos casos confirmados, dos que estão em isolamento domiciliar, dos óbitos em investigação, dos suspeitos! Assim como também aumenta o número dos curados e descartados.
Neste mesmo espaço, não foram raras às vezes em que batemos na mesma tecla do isolamento, do distanciamento, ficando mesmo repetitivos e até enfadonhos de tanto massificar o mesmo assunto.
O que acontece, afinal, com o guairense? Foi preciso usar a fiscalização e até a força da lei para conscientizar alguns cidadãos, pois se este vírus não é letal para alguns, é muito perigoso para outros!
Há os idosos que já não possuem mais a imunização que os jovens demonstram; há os que possuem morbidades, que são doenças pré-existentes como: pressão alta, diabetes, asma, cardiopatias e outras tantas enfermidades que deixam o corpo fragilizado.
No entanto, o centro comercial continua lotado. Algumas lojas estão seguindo as orientações prescritas pela Coordenadoria da Saúde, mas assim mesmo há pessoas que ainda acham prioritário comprar o presente do namorado ou namorada do que preservar a saúde.
Basta ver as redes sociais, assim que o informativo oficial é postado, para demonstrar a evolução do vírus para se ter a certeza de que o guairense não leva a sério os números expostos e pior – muito pior – debocha dos mesmos, faz chacotas, argumenta fatores políticos e financeiros para justificar a sua posição perante a pandemia.
Outros cobram do prefeito uma atitude que ele não tem acesso: há que se preservar o livre arbítrio. Quem tem que zelar pela saúde é o próprio indivíduo, o que a autoridade municipal pode fazer, está fazendo, mas prender o cidadão em casa, fazê-lo parar de circular na cidade, frear os churrascos nas calçadas, impedir que frequente as reuniões sejam sociais, religiosas ou de lazer, já vem da consciência de cada um.
Mas, o guairense ainda pensa que o pior acontece somente com os outros, com o vizinho e com ele nunca! Mesmo tendo notícias de pessoas conhecidas lutando pela vida nos hospitais da região, o isolamento e o distanciamento estão longe de serem seguidos.
Será preciso haver mortes em massa? Voltamos a repetir: o que acontece com o guairense?