O termo “Nexo de Causalidade” pode parecer difícil e estranho para nós, os leigos, mas nada mais é do que o resultado de “uma causa e um efeito” entre a “uma conduta e um resultado”.
Assim, por exemplo, sabe-se que existe uma faixa de terra, geralmente com matagais, próxima às rodovias, que são de domínio público, que separa o plantio das roças das estradas. Seria, a grosso modo, uma faixa de segurança para as próprias áreas de plantações produtivas.
Acontece que, esta que seria uma “faixa de segurança” para as lavouras, se tornam uma cilada se não receberem manutenção, como a roçagem do matagal, a poda dos galhos, retiradas de ramagem que adentram à pista, ficam à mercê de intempéries da natureza.
Então, nos tempos de seca, este mato que margeia a pista se transforma em combustível para o fogo, sendo ele provocado por raio, por bitucas de cigarros, por mãos intencionalmente maldosas, ou outros fatores que provocam as queimadas tão recorrentes no nosso município. Aí se constata o Nexo de Casualidade.
Ora, se o Estado não faz a manutenção de seu domínio, que no caso das estradas de Guaíra seriam de responsabilidade do DER de Barretos, os proprietários rurais, juntamente com as Usinas estão fazendo a roçagem desta faixa de mata para que não recaiam sobre eles a culpabilidade das eventuais queimadas!
Este trabalho de poda, roçagem e limpeza inclui também as rotatórias que – com o mato alto – é passível de ocorrer acidentes, de forma que os motoristas da nossa cidade, os nossos produtores rurais (o orgulho da nossa nação), apelam para que se olhem com mais critério, com desvelo para as estradas do nosso município evitando, assim, danos e prejuízos que não servem para ninguém.