Todas as manhãs, dá medo de abrir o Facebook, de olhar o celular, de ler as mensagens postadas nos nossos grupos.
Todas as manhãs, nosso coração acelera porque sempre – infelizmente – há a notícia de que mais um amigo se foi, ou então que há pedidos de orações porque há pessoas internadas, há alguns já entubados e, pior, que há pessoa precisando de atendimento de urgência e não há lugar para acudi-lo. Não há vagas! Não há leitos!
Há, inclusive, notícias (até onde vai isso, Meu Deus do céu?) de que em cidades maiores, nas capitais, pessoas estão sendo entubadas sem a sedação. Elas sentem e veem todos os procedimentos que são feitos porque os remédios que atenuavam esses protocolos dolorosos não existem mais!
Em outros lugares, a mídia terrorista adora divulgar, não há caixões, não há mais sacos pretos, não há valas disponíveis, e as pessoas vão sendo empilhadas, umas sobre as outras, um verdadeiro circo de horrores!!!
Assim, passado mais de um ano dessa pandemia, nos perguntamos: será mesmo que este vírus foi elaborado por mãos humanas? Que foi produzido em laboratório com a finalidade de acabar com a raça humana? Para fragilizar a economia do mundo?
Há tantas hipóteses desencontradas! Há tantos depoimentos – através das redes sociais que nos apavoram e colocam dúvidas em nossa mente – de todos os tipos: que Chapecó zerou as pessoas na UTI porque usou o protocolo precoce na cidade inteira; que de Manaus veio uma Cepa nova do vírus; que esta Cepa nova está atacando os mais jovens e sem comorbidades; que há cura, mas a politicagem não deixa que alguns médicos usem os medicamentos porque a Ciência não aprovou… E, assim, enquanto as autoridades discutem, nossos amigos, parentes, entes queridos estão indo embora, sem o abraço final, sem despedidas, deixando-nos apenas o gosto amargo das lágrimas que não secarão jamais.