O aumento foi suspenso

Editorial
Guaíra, 27 de julho de 2017 - 10h21

Renato Borelli é o nome de um juiz da vigésima vara do Distrito Federal que, na última terça-feira, suspendeu o aumento do tributo dos combustíveis em todo Brasil.  Ele afirmou que a elevação das contribuições deveria ser feita por Lei e não por decreto, como aconteceu.

A decisão de suspender o tal aumento vale para todo Brasil, mas a AGU (Advocacia Geral da União) já informou que vai recorrer.

O magistrado informa que o aumento é ilegal porque também não cumpriu a “noventena” que é o prazo de 90 dias entre a edição da norma e sua entrada em vigor.

No Brasil nem é preciso de noventena. Assim que foi anunciado o aumento dos tributos, nos combustíveis, mesmo sem saber qual o percentual dado pelo governo, a bombas de já estavam com os seu preços alterados.

No país inteiro teve-se a notícia de que o acréscimo dos combustíveis foi imediatamente repassado ao consumidor. Foi uma loucura para se providenciar as placas com os novos números e cada posto de gasolina onerava o preço ao seu bel prazer. O que aconteceu foi uma corrida tresloucada para abastecer onde se achava que os produtos estavam mais baratos. Como povo pacato e passivo que somos, abaixamos a cabeça e dissemos “amém”.

Agora que a informação é que o preço dos combustíveis retorne ao que era antes, ainda não tivemos nenhuma notícia de que as bombas sofreram reajustes.  Para menor, é claro!!!

Em todos estes anos sofrendo com a passividade do brasileiro, nunca vimos alguma mercadoria abaixar o preço. Para exemplificar, citamos o caso da Carne. Tivemos toda aquela polêmica da chamada “carne fraca” onde o preço da arroba do boi caiu para o pecuarista, mas não caiu no açougue.

Estamos céticos quanto à diminuição dos preços dos combustíveis e tomara que estejamos errados.


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