O Partido da “Rede Solidariedade” protocolou na segunda-feira (11) uma ação no Supremo Tribunal Federal – STF – pedindo que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove o pedido de uso emergencial da vacina Coronavac em 72 horas. Esta vacina está sendo produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, com a tecnologia Chinesa Sinovac Biotech.
O ministro Ricardo Lewandowski é o encarregado de analisar o pedido e já concedeu uma liminar permitindo que estados e municípios distribuam vacinas contra a covid-19 mesmo se a Anvisa não autorizá-las dentro do prazo de até 72 horas, desde que os imunizantes tenham sido aprovados por autoridades sanitárias estrangeiras.
A decisão atende a uma ação apresentada pelo Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que pediu ao STF que seja declarada “plena vigência e aplicabilidade” da lei nº 13.979/2020, para que vacinas aprovadas por autoridades sanitárias dos Estados Unidos, Europa, China e Japão sejam utilizadas no Brasil em caso de omissão da Anvisa.
Nossa esperança fica calcada na seriedade com que o Butantan tem tratado este assunto e não em liminares ou ações impostas por magistrados – que não são médicos e nem cientistas – e que cada entidade legisle em área de sua competência.
Por aqui, na nossa cidade, enquanto as autoridades não decidem quando e se seremos vacinados, o vírus continua fazendo vítimas.
A cada boletim médico para oficializar o andamento do contágio, vemos que os números aumentaram assustadoramente.
Na cidade de Franca já não há mais leitos disponíveis, porque os hospitais estão com sua capacidade de lotação em 100%, havendo fila de espera nas portas das casas de saúde. Há em Barretos, quatro guairenses, jovens, hospitalizados, mas mesmo assim a população ainda não se deu conta da letalidade deste vírus.
Há ainda, por aqui, locais públicos lotados, pessoas sem máscaras e uma falsa sensação de que o vírus atenuou o seu contágio. Para muitos a vida segue sem grandes assombros, mas para o grupo de risco, a cada dia sem vacina significa a possibilidade de risco de vida. Bem assim!
