Certamente você, caro leitor, já assistiu ou te contaram sobre vários filmes em que jovens são forçados a lutar até a morte em uma arena, enquanto o público assiste como um espetáculo de entretenimento. Essa violência é glamourizada e apresentada como algo emocionante e atraente para a audiência. Isso nos remete à antiga Roma quando muita gente literalmente foi jogada aos leões para êxtase dos espectadores.
Da mesma forma, os jogos na internet que incentivam a violência e a destruição podem apresentar essa mesma mensagem aos jovens. Eles podem começar a ver a violência como algo normal ou até mesmo desejável, e acreditar que causar danos a outros é uma maneira legítima de lidar com conflitos.
Os recentes ataques em escolas motivados provavelmente por algum jogo que habita o submundo online, são muitas vezes mais nocivos se comparados ao que vemos e ouvimos nas telinhas da sétima arte. Eles exploram a violência como entretenimento e com isso pode afetar a psique dos jovens, que não conseguem perceber o abismo que existe entre a ficção e a realidade.
É importante lembrar que o mundo real não é um jogo, e que as consequências da violência são muito reais. É fundamental que os jovens entendam a diferença entre a ficção e a realidade, e que aprendam maneiras saudáveis de lidar com seus problemas e conflitos sem recorrer à violência, talvez motivada quando alguém os tira, do universo poliano que se meteram.
Não sabemos ainda se o que está acontecendo é o início ou o “game over”(final de jogo) de uma disruptura social que se avizinha a cada dia, onde conhecemos momentos maravilhosos protagonizados por pessoas comuns, mas que também é comum ver pessoas que veem nas “arenas” e “coliseus” do século XXI, uma forma sórdida de se divertir. O Orai e Vigiai é um ensinamento antigo, mas que precisa ser praticado diariamente, e claro que toda ajuda é bem vinda.