Ouviram falar em ”peruoteca”?

Editorial
Guaíra, 20 de agosto de 2019 - 09h44

Sabe-se que na cidade de Curitiba existem as ”torres do saber” onde, perto dos semáforos, fizeram mini bibliotecas. Há também, ”pontos de ônibus” onde são deixados livros para que as pessoas se entretenham enquanto esperam a sua condução. Sabe-se, então, que existem – espalhados por este imenso Brasil – pessoas criativas e bem intencionadas, que modificam o seu entorno para levar cultura, saberes e instrução para os lugares mais inóspitos.

Por aqui não é diferente. A intenção de levar livros e mais livros e até contadores de histórias para as crianças, passa pela boa vontade daqueles que tem ideias fecundas, que entendem que  basta um pouco de boa vontade para tirar essas vontades do papel. Assim, surgiu, para a satisfação dos que apreciam a leitura, a ”peruoteca”.

Destinada a virar sucata, uma velha ”perua” estava sem motor, sem rodas, sem qualquer possibilidade de que pudesse ser novamente um veículo que transportasse pessoas, e passou por uma transformação gigante: Passou a transportar ”saberes”.

A modificação foi a custo zero para a administração pública, porque os recursos vieram da iniciativa privada, de uma escola particular que tem como mentora uma pessoa que lê muito – Professora Marli Vacaro – e que entende que aquele pensamento de  Monteiro Lobato, ”Um país se faz com homens e livros”, é antes de tudo uma verdade absoluta. A velha, enferrujada e abandonada perua que apodrecia no ”matadouro municipal” é hoje motivo de orgulho dessa atual gestão, que tem um professor como vice-prefeito, sempre em sintonia com Zé Eduardo, nosso prefeito e, assim, priorizam aquilo que vale a pena no ser humano: O seu conhecimento!

Estamos entusiasmados com este projeto! Esperamos que a população saiba aplaudir e que as crianças saibam aproveitar o ”patinho feio” que era aquele veículo abandonado e tirar deste projeto uma bela lição para a vida toda…


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