Quem pensa que somente os ex-presidentes da república recebem pensões vitalícias, está enganado!
Todos nós temos certeza de que os parlamentares – principalmente os do alto escalão – legislam em causa própria, de modo que as aposentadorias dos senadores, deputados, governadores e presidentes, uma vez empossados por mais de 180 dias, recebem seus provimentos pelo resto da vida.
Sem contar com os planos de saúde – um dos melhores do Brasil – que são estendidos para a família inteira, ou seja, jamais vamos ver um desses políticos frequentar a fila do SUS.
Na verdade, nem temos muito o que reclamar do SUS, há mesmo um folclore envolvendo este projeto, mas, no geral, quem é atendido, fica bem atendido.
Porém, no Brasil há outros benefícios que nós, os simples mortais, nem ficamos sabendo, como “auxílio moradia”, “auxílio paletó”, “auxílio para correspondência” e até “auxílio de passagens aéreas”.
Ainda existe um tipo de “pensões” pagas às filhas de militares mortos, muitas delas casadas e em idade produtiva, que custam aos cofres públicos mais de R$ 5 bilhões por ano (isso mesmo)!! Mais do que toda a receita previdenciária das Forças Armadas em 2017, que ainda resistem em apresentar dados detalhados sobre um dos benefícios mais polêmicos.
Embora o benefício tenha sido extinto no fim de 2000, ele ainda poderá ser pago nas décadas seguintes. O Exército estima que, pelo menos até 2060, haverá filhas de militares com direito a pensão. Hoje, elas somam mais de 110 mil mulheres.
O brasileiro é mesmo muito “bonzinho”.